Paulo-DR4

STC-6 – DR-4

 

Mobilidades Locais e Globais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Formador: Carlos Moas

 

 

 

 

O que são migrações quais os tipos e quais as causas das migrações.

 

        Uma migração, corresponde à deslocação de uma ou várias pessoas de um lugar para outro, dentro do mesmo país ou de um país para outro. Neste último caso, relativamente ao país de origem são emigrantes, no que concerne ao país de acolhimento são imigrantes.

      As pessoas, são livres de decidir o seu futuro, e assim sendo, deslocam-se para outros locais ou países, com a ideia de concretizar os seus projectos pessoais ou familiares. Neste campo, a falta de emprego no nosso país, tem sido uma das principais razões deste êxodo, tanto no século passado, como no inicio do corrente. Existem vários tipos de migrações, impulsionadas por diversos factores como são os económicos, os turísticos, os bélicos, étnicos e religiosos.  

 

Razões que explicariam os contínuos fluxos emigratórios dos portugueses.

 

       Os portugueses emigram para fugirem à miséria e falta de trabalho que grassava nos campos e que as cidades não conseguem absorver, no decorrer do século XX. Nas regiões, como o Douro, Minho, as ilhas da Madeira e Açores, onde é mais notório o excesso de mão-de-obra, a emigração surge como o recurso por excelência para resolver a falta de trabalho na agricultura e pescas.

      Hoje em dia, mesmo pessoas com elevadas qualificações, continuam a emigrar, devido a factores económicos e à escassez de emprego, em grande parte, devido à crise internacional, que se faz notar em maior escala, em Portugal, visto ser um país periférico.     

 

Fluxos migratórios (de entrada e saída) verificados em Portugal ao longo dos tempos, em particular no que se refere ao séc. XX.

 

        Os países mais industrializados da Europa, mas também os EUA, Canadá ou o Austrália recorrem até aos anos 70 do século XX à mão-de-obra dos países europeus menos industrializados (Itália, Espanha, Portugal, Grécia, etc.). Contudo, à medida que estes se desenvolveram deixaram de ser exportadores de mão-de-obra e passaram a ter também necessidades de mão-de-obra estrangeira.

 

       

 

 

Em Portugal, a maioria dos novos emigrantes era oriunda de antigas colónias que se haviam tornado independentes. Hoje em dia a comunidade constitui cerca de 5% da população total e 11% da população activa, e são agora também, originários de países do leste da Europa, alem de Cabo Verde, Brasil e Angola.

 

 

Espaço Schengen e países que o integram.

 

          O Espaço “Schengen” (cidade do Luxemburgo, onde foi assinada a convenção) é um acordo entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa. São 22 nações da União Europeia (Bulgária, Roménia, Chipre, Irlanda e Reino Unido não fazem parte) e mais outros três países europeus membros da EFTA (Islândia, Noruega e Suíça), permite a livre circulação das pessoas dentro dos países signatários sem ter que parar nas fronteiras e apresentar o seu passaporte.

          Porém, é necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade. Não se relaciona com a livre circulação de mercadorias cuja entidade mediadora é União Europeia e os outros membros fora do bloco económico.

 

Transportes utilizados nas migrações. Relacionar as alterações dos custos e tempos de transporte na estrutura das migrações locais de origem, períodos de retorno a casa.

 

O homem primitivo, começou por usar o seu próprio corpo como força motriz para se deslocar, com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitiam deslocar-se entre dois lugares, cada vez com maior rapidez. Com a invenção da roda, o homem foi capaz de criar meios que lhe permitiram o acesso entre esses pontos com tracção animal. No mar as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos).

Com os descobrimentos de novos Continentes e as migrações, posteriormente, ganhou importância uma nova forma de transporte - o barco. Mais seguro, permitia vencer as grandes rotas marítimas transportando mercadorias e pessoas até regiões longínquas, inicialmente eram movidas pela força do vento, e mais tarde, com a revolução industrial, pela máquina a vapor. A necessidade crescente de comunicação entre as diferentes comunidades humanas e, sobretudo, o aparecimento da Revolução Industrial, no século XVIII, vieram modificar profundamente as formas de transporte até aí utilizadas.

 

 

A descoberta de máquina a vapor (e a utilização do carvão como combustível permitiu uma importante aplicação da sua força motriz aos transportes - o caminho-de-ferro. No século XIX a descoberta de uma nova fonte de emergia – o petróleo – permitiu o desenvolvimento de novos meios de transporte – o automóvel e o avião. Os continentes cobriram-se de linhas de caminhos-de-ferro, estradas e, mais recentemente, de aeroportos. As migrações, a comunicação entre os grupos humanos e as trocas de mercadorias intensificaram-se, contribuindo para a unificação dos países e a criação de um mercado nacional e internacional de trabalho, apoiado em toda esta natural evolução dos transportes, utilizados nas migrações, fazendo com que a árdua tarefa fosse, através dos tempos, menos onerosa e fatigante.  

 

 

 

         Cruzadas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14

 

 

 

 

16

 

 

 

 

 

 

 

1

C

L

A

N

D

E

S

T

I

N

A

 

E

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

U

 

 

 

 

M

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2

R

E

L

I

G

I

O

S

A

S

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I

 

 

 

 

G

 

 

 

 

 

 

 

3

N

A

T

U

R

A

I

S

 

4

M

A

R

I

T

I

M

O

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

T

 

 

15

 

A

 

 

 

 

 

 

 

 

5

E

C

O

N

O

M

I

C

A

S

 

N

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C

 

 

C

 

T

 

 

 

 

 

 

 

6

I

M

I

G

R

A

C

A

O

 

H

 

E

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

S

 

 

E

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

13

 

 

 

 

N

 

 

17

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

S

 

7

M

I

G

R

A

C

A

O

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

U

 

 

 

 

E

 

 

O

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8

I

N

T

E

R

N

A

 

M

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C

 

 

 

 

 

 

9

B

E

L

I

C

A

S

 

 

10

R

O

D

A

 

 

11

A

E

R

E

O

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

I

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

12

S

A

Z

O

N

A

L

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Horizontais:

 

  1. Emigração que contraria a lei do país de que o cidadão é originário ou da do país de destino.
  2. Uma das causas das migrações.
  3. Outras causas das migrações.
  4. Tipo de transporte muito utilizado, no século passado, pelos nossos emigrantes nas suas deslocações migratórias para o Brasil.
  5. Outras causas das migrações.
  6. Deslocamento de cidadãos se estabelecem num país que não é da sua origem.
  7. Deslocação de uma ou várias pessoas de um lugar para outro, dentro do mesmo país ou de um país para outro.
  8. Migração realizada de uma área para outra, dentro do mesmo país.
  9. Outras causas das migrações
  10. Maior invenção tecnológica em termos de transportes.
  11. Transporte rápido hoje muito utilizado pelos emigrantes nas suas deslocações em férias.
  12. Emigração que ocorre em períodos limitados como na época das vindimas em França.

 

 

 

 

 

 

 

Verticais:

 

  1. País europeu não pertencente à EU mas que aderiu à Convenção Schengen.
  2. Outra causa de migrações que ocorre geralmente em períodos de férias.
  3. Convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação nesse espaço geográfico.
  4. Cidadão que deixa o território nacional para, no estrangeiro, exercer uma actividade remunerada e aí residir com carácter permanente.
  5. Outro meio de transporte muito utilizado pelos emigrantes portugueses, nas décadas de 60 e 70, para deslocações na Europa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Razões das migrações do reino animal. Identificar algumas espécies migratórias do reino animal relacionando as migrações com dinâmicas do ecossistema (climatéricas, recursos alimentares e de reprodução.

 

 

Apesar de serem relativamente frágeis e vulneráveis, numerosas espécies de aves continuam a fazer todos os anos longas viagens, voando horas e mesmo dias consecutivos sem parar. É o que acontecem com as andorinhas, o cuco ou as cegonhas da minha região. Um dos factores relacionados com a migração destas aves é a falta de alimentos, que durante os meses de inverno escasseiam, a necessidade de se reproduzirem, é um factor de primordial importância, também.   

Durante esta época, as aves migram para regiões mais amenas e quentes, com maior abundância alimentar, retornando na Primavera quando, o clima e os recursos alimentares lhes são de novo favoráveis. Além das aves, existem ainda outras espécies migratórias do reino animal, que procuram, na sua maioria, nas migrações que fazem, idênticos propósitos, como o salmão e os búfalos Africanos, por exemplo.     

 

 

Intervenção humana que alterando o equilíbrio do ecossistema interfere nos processos migratórios.

 

          Como sabemos o Homem tem uma grande interferência no equilíbrio ou desequilíbrio do ecossistema e por isso também nas migrações das espécies animais.

A maioria dos ecossistemas foi tão alterada, que a sobrevivência de algumas espécies depende da intervenção Humana. A seguir dou alguns exemplos em como o Homem pode equilibrar ou desequilibrar o ecossistema. Um dos motivos mais comuns para a gestão de determinado habitat é que certas espécies são dependentes de vegetação que precisa de ser mantida pela intervenção Humana.

Por exemplo, o Coelho bravo precisa de áreas fechadas de matagal que usa como protecção contra predadores, intercaladas com áreas abertas de gramíneas de que se alimenta. Estas áreas abertas eram anteriormente mantidas pela acção de fogos naturais e por herbívoros silvestres como o Veado, o Corço e mesmo o Coelho bravo, que agora estão ausentes ou existem em baixas densidades. Na ausência destes factores naturais que contribuem para a abertura do matagal, é necessário fazer uma gestão de habitat para os criar artificialmente.

 

 

Quando uma população se encontra em risco de extinção, pode ser necessário acrescentar indivíduos de outra população para recuperá-la. A gestão de habitats e espécies também se justifica quando por exemplo algumas dessas espécies se tornam invasoras. Em resumo, nalguns ecossistemas degradados, é necessária a intervenção Humana para garantir a manutenção de espécies aí existentes. Por outro lado o Homem também tem uma intervenção negativa no ecossistema como seja, a poluição do ambiente, a alteração natural dos cursos de água, a poluição dos rios, a devastação exagerada da vegetação, a utilização exagerada de pesticidas, os fogos causados pela mão humana e a má ordenação da floresta…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia /Fontes:

 

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:d3Wg0pC6Z6gJ:aluno6turma.blogspot.com/2009/11/comunicacoes-no-dia-dia-costumo.html+Interven%C3%A7%C3%A3o+humana+que+alterando+o+equil%C3%ADbrio+do+ecossistema+interfere+nos+processos+migrat%C3%B3rios.&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt

 

 

http://jpinto-efans-avpa.blogspot.com/2009/11/as-migracoes-tecnologia-tipo-i.html