Susana-DR4

 

STC-6 DR4

 

1.          Migrações

As migrações humanas tiveram lugar, em todos os tempos, e numa variedade de circunstâncias. Têm sido, tribais, nacionais, de classes ou individuais. As suas causas têm sido políticas, económicas, religiosas, ou por mero amor à aventura. As suas causas e resultados, são fundamentais para o estudo da etnologia, história política ou social, e para a economia política.

2.          Tipos de Migração

A.          Migração quanto ao espaço

 

Externas: De um país para o outro;

Internas: dentro do próprio país;

B.          Migração quanto ao tempo

 

Definitivas: quando decidem ficar definitivamente no local para onde migraram;

Temporárias: quando a migração é só durante um determinado período de tempo;

Sazonais: quando é durante um determinado período do ano (apanha de frutos, estâncias de Inverno);

Semanais: quando ocorrem no início e no fim duma semana (estudantes universitários, militares etc.).

Diárias: quando são por exemplo entre a residência e o local de trabalho.

C.          Migração quanto à forma

Voluntárias: quando a decisão de migrar é do indivíduo;

 

Forçadas: quando o indivíduo é obrigado a migrar por várias razões mesmo que não o queira fazer;

 

Legais: quando o país de acolhimento dá autorização á migração;

 

Ilegais: quando a migração é feita sem a autorização do país de acolhimento.

3.          Causas da migração

As causas da imigração são quase sempre as mesmas: a fuga à pobreza, desemprego, destruição do meio ambiente, guerra, violência, perseguição política ou religiosa. Neste campo, não é fácil distinguir por vezes, a fronteira entre o imigrante e o refugiado. Ambos fogem a uma situação intolerável que os obriga a deixar a terra onde nasceram. Imigra-se também para aproveitar oportunidades de emprego que se oferecem em alguns países que carecem de mão-de-obra..

4.          Emigração Portuguesa

A emigração portuguesa foi sempre um fenómeno familiar. Inicialmente partiam os homens, para criarem depois as condições necessárias para a família se juntar a eles. A família, no seu conjunto, era sempre o sujeito da emigração. Os portugueses emigraram por razões familiares: - um projecto de família, que podia ser desde  construir uma casa até à preocupação de poder dar aos filhos condições de vida diferentes das que tinham em Portugal. O emigrante português, no seu perfil mais clássico, partia para outro país para angariar dinheiro para o futuro, pretendendo sempre regressar a Portugal quando cumprido o seu objectivo.

 

5.          Fluxos Migratórios (em Portugal)

As maiores comunidades imigrantes legais em Portugal (em 2005) foram os brasileiros, ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. No entanto, todas estas comunidades foram as maiores em diferentes anos, que foi sendo rapidamente suplantada por outras provenientes de ondas migratórias mais recentes. Este grande fluxo migratório muito se deveu à abertura das fronteiras da União Europeia por parte da Alemanha, em 1999. No entanto, devido à escassez de empregos indiferenciados nesse país fez com que estes migrassem para sul, para a Península Ibérica, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e agricultura nos dois países ibéricos. A maioria desses imigrantes estava dividida em dois grupos, os eslavos: ucranianos, russos e búlgaros, e os latinos de leste: romenos e moldavos. Um dos maiores grupos e que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto são os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. No entanto, o número de imigrantes legais, é de cerca de 70 000, sendo sabido que este número é muitas vezes inferior à realidade. O grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia de país distante e desconhecido passasse a familiar e que a maioria dos imigrantes de leste seja vista pelos portugueses como "ucranianos". A imigração de leste tornou-se de difícil controlo, e começaram a actuar no país máfias que traziam e controlavam imigrantes. Em 2003, a imigração em massa proveniente do leste europeu estacou e passou a ser de fluxo mais ténue, surgindo assim a imigração mais significativa de brasileiros e asiáticos de várias origens (nomeadamente indianos e chineses). Existem ainda pequenos núcleos de imigrantes provenientes da América Latina e do Norte de África.

Um outro factor que promove os fluxos migratórios é o estrangulamento económico dos países em vias de desenvolvimento, causado pelos programas de reajustamento estrutural, planos de reforma económica e medidas de austeridade impostos por organizações como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial ou a Organização Mundial do Comércio. Estamos, assim, a falar de refugiados económicos, pobres e obrigados a imigrar na busca estratégica da sobrevivência.

6.          Espaço Schegen

O espaço Schengen representa um território no qual a livre circulação das pessoas é garantida. Os Estados signatários do acordo aboliram as fronteiras internas a favor de uma fronteira externa única. Foram adoptados procedimentos e regras comuns no espaço Schengen em matéria de vistos para estadas de curta duração, pedidos de asilos e controlos nas fronteiras externas. Em simultâneo, e de forma a garantir a segurança no espaço Schengen, foi estabelecida a cooperação e a coordenação entre os serviços policiais e as autoridades judiciais. A cooperação Schengen foi integrada no direito da União Europeia pelo Tratado de Amesterdão em 1997. No entanto, nem todos os países que cooperam no âmbito do acordo Schengen são membros do espaço Schengen, quer porque não desejam a supressão dos controlos nas fronteiras quer porque ainda não preenchem as condições necessárias para a aplicação do acervo de Schengen.

7.          Transportes de migração

O primeiro meio de transporte terrestre que o homem conseguiu inventar e do qual se tem conhecimento foi a roda.

O homem a partir da invenção da roda foi capaz de criar outros tipos de transportes que eram movidos a tracção animal.

Nos transportes marítimos as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos), depois começaram a aparecer as embarcações munidas de mastro com vela quadrada.

Ao longo do tempo, a navegação a vela foi progredindo e, para travessias maiores, os remos foram abandonados.

Mas as distâncias muitas vezes excessivas levaram a que a inteligência humana não parasse por aqui.

Assim, o homem viu-se na necessidade natural de evoluir, e é graças à revolução industrial que surgem os primeiros engenhos com motores a vapor.

E foi graças a essa evolução que surgiram as máquinas a vapor entre as quais: barcos e locomotivas a vapor e mais tarde os caminhos-de-ferro.

Em 1711 o francês Nicolas-Joseph Cugnot criou um veículo de três rodas movido a vapor, que seria um antecedente essencial dos automóveis modernos.

É então que aparece o automóvel com motor de combustão interna (motor de explosão).

Só vinte e cinco anos mais tarde (1885) surgia o motor a gasolina.

Passado pouco tempo surge o carro a diesel.

Depois surgiram os transportes aéreos.

8.          Migração do reino animal

A migração do reino animal geralmente está sempre ligada a uma ou mais causas como sejam: as condições climatéricas; alimentação; reprodução ou outras.

Pegando no exemplo das aves, sabemos que elas migram para outras regiões em busca de melhores condições climáticas (mais calor ou menos calor) do que aquelas que têm no local onde normalmente habitam.

Também vão à procura de locais onde haja mais alimentação, porque devido a fazer muito frio ou muito calor no local onde estão o mantimento começa a escassear.

Também migram para nidificar e aqui também as razões são variadas desde as condições climatéricas ou falta de locais apropriados para o fazer.

Há vários ciclos temporários de migrações de aves durante um ano, consoante as condições que lhe são proporcionadas.

 

9.          Migrações com dinâmicas do ecossistema (Climáticas, recursos alimentares, reprodução etc.).

A migração do reino animal geralmente está sempre ligada a uma ou mais causas como sejam: as condições climatéricas; alimentação; reprodução ou outras.

Sabemos que os animais emigram de um pais para o outro para poderem sobreviver, quer para se reproduzir quer para se alimentarem.

Também migram para nidificar e aqui também as razões são variadas desde as condições climatéricas ou falta de locais apropriados para o fazer.

Há vários ciclos temporários de migrações de aves durante um ano, consoante as condições que lhe são proporcionadas.

10.       Intervenção do homem

Como sabemos o Homem tem uma grande interferência no equilíbrio ou desequilíbrio do ecossistema e por via disso também nas migrações das espécies animais.

A maioria dos ecossistemas foi tão alterada, que a sobrevivência de algumas espécies depende da intervenção Humana.

Um dos motivos mais comuns para a gestão de determinado habitat é que certas espécies são dependentes de vegetação que precisa de ser mantida pela intervenção Humana.

Por exemplo, o Coelho bravo precisa de áreas fechadas de matagal que usa como protecção contra predadores, intercaladas com áreas abertas de gramíneas de que se alimenta.

Estas áreas abertas eram anteriormente mantidas pela acção de fogos naturais e por herbívoros silvestres como o Veado, o Corço e mesmo o Coelho bravo, que agora estão ausentes ou existem em baixas densidades.

Na ausência destes factores naturais que contribuem para a abertura do matagal, é necessário fazer uma gestão de habitat para os criar artificialmente.

Quando uma população se encontra em risco de extinção, pode ser necessário acrescentar indivíduos de outra população para recuperá-la.

A gestão de habitats e espécies também se justifica quando por exemplo algumas dessas espécies se tornam invasoras.

Em resumo, nalguns ecossistemas degradados, é necessária a intervenção Humana para garantir a manutenção de espécies aí existentes.

Por outro lado o Homem também tem uma intervenção negativa no ecossistema como seja:

A poluição do ambiente; a alteração natural dos cursos de água; a poluição dos rios; a devastação exagerada da vegetação; a utilização exagerada de pesticidas; os fogos causados pela mão humana; a má ordenação da floresta; etc.

 

11.                      Conclusão

Os descobrimentos foram muito importantes para os Portugueses porque desde sempre começaram a conquistar novas terras e a habita-las.

Na década de 60, o crescimento europeu e a necessidade de reconstrução de alguns países europeus aliada ao regime autoritário que se fazia sentir, alteraram o rota das migrações e transformaram os países europeus em pólos agradáveis para milhares de portugueses.

Com a crise que o país atravessa a nível económico os portugueses tentam emigrar cada vez mais para outros países que lhe dêem maior estabilidade financeira mas há algum tempo atrás existiam muito emigrantes oriundos de leste para o nosso País. Vindos, essencialmente, dos países do Leste Europeu, África e Brasil. 

As mobilidades globais ou as mobilidades locais acabam por nos tocar directa ou indirectamente e faz-nos reflectir sobre as razões dessa deslocação e sobre as eventuais consequências a curto, médio e longo prazo.

 

No que reverencia às causas que determinaram a imigração para Portugal, grande parte foi devida a possibilidades de trabalho ou de negócios, não é comum os emigrantes de leste chegarem com um contracto de trabalho mas mesmo assim eles continuam a entrar para terem um futuro melhor a nível financeiro, não se importando que tipos de trabalho fazem.

 

 

 

http://aluno6turma.blogspot.com/2009/11/comunicacoes-no-dia-dia-costumo.html

http://cidadaniaeprofissionalidade.blogs.sapo.pt/1248.html?page=2

http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1757

http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223042291X2sKU1fe9Ma04BB1.pdf

http://europa.eu/legislation_summaries/justice_freedom_security/free_movement_of_persons_asylum_immigration/l33020_pt.htm

http://democraciaberta.blogspot.com/2009/09/tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre.html

http://imigrantes.no.sapo.pt/page4.html