Anabela-DR4

 

STC6-DR4

Curso EFA NS – Técnico de Multimédia

Mobilidades Locais e Globais

 

 

Formador: Carlos Moás

Formando: Anabela Faria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                       

 

 

 

Índice

1.         Actuar no Mundo Global 2

2.          IMIGRANTES AFRICANOS. 3

3.          IMIGRANTES DO LESTE. 4

4.          IMIGRANTES BRASILEIROS. 4

1.          IMIGRANTES CLANDESTINOS. 5

1.          A Língua Portuguesa no Mundo. 7

2.      A história da emigração em Portugal 10

Espaço Schengen: Fim das fronteiras internas em 24 países da União Europeia. 11

3.          O espaço Schengen. 11

4.      Meios de transporte utilizados nas Migrações. 11

1.          A migração animal 13

2.      Conclusão. 15

3.      REFLEXÃO.. 15

 

 

STC6-DR4-Mobilidades Locais e Globais

 

 

Actuar compreendendo as causas Económicas, Políticas e Culturais dos fluxos

Migratórios das populações, e reconhecendo a importância do multiculturalismo

Para a diversidade da oferta cultural;

Actuar individual e colectivamente na defesa do património linguístico comum da

Língua Portuguesa e do seu papel e lugar no Mundo, compreendendo a sua

Importância, Histórica e Cultural;

1.  Actuar no Mundo Global, tendo em conta que a língua é um elemento essencial

do funcionamento das Sociedades e das relações entre as pessoas de diferentes

origens Sociais e Culturais, e um factor indiscutível de integração.Portugal foi durante séculos um país onde a maior parte da sua população se viu forçada a emigrar para poder sobreviver, o que ainda continua a acontecer. A história de cada uma das inúmeras comunidades portuguesas espalhadas por todo o mundo espelham esta dura realidade. Nos vinte últimos anos, Portugal tornou-se também num destino para muito imigrantes.

Até aos anos noventa, foi sobretudo procurado por habitantes dos países lusófonos, mas actualmente preponderam os oriundos dos países do leste da Europa.

O grande "boom" da imigração ocorreu a partir de 1999 e só em 2003 abrandou. O número de imigrantes legais em Portugal, atinge 388.258 pessoas (meados de 2002). A situação torna-se então extremamente difícil de controlar, sobretudo devido à acção das redes de imigração clandestina. Até aos anos 90 do século XX, a maioria da imigração em Portugal era oriunda de países lusófonos. A partir de 1999 começou-se a moldar um tipo de imigração diferente e em massa proveniente da Europa de Leste. Este grande fluxo migratório deveu-se à abertura das fronteiras da União Europeia por parte da Alemanha, em 1999. No entanto, devido à escassez de empregos indiferenciados nesse país, fez com que estes migrassem para sul, para a Península Ibérica, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e agricultura nos dois países ibéricos. A maioria desses imigrantes estava dividida em dois grupos, os eslavos: ucranianos, russos e búlgaros, e os latinos de leste: romenos e moldavos. Um dos maiores grupos, que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto foram os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. O número de imigrantes legais é de cerca de 70 000, sendo que este número é muitas vezes inferior à realidade. O grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia, de país distante e desconhecido, passasse a familiar. A imigração de leste tornou-se de difícil controlo. Em 2003, a imigração em massa proveniente do leste europeu estacou, surgindo assim a imigração mais significativa de brasileiros e asiáticos de várias origens (nomeadamente indianos e chineses). A imigração e emigração em geral ocorrem por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos, políticos ou guerras. Foi o principal motivo dos movimentos migratórios ocorridos da Europa e da Ásia para as Américas no século XIX e também no início do século XX (muito embora houvesse também o interesse na entrada de imigrantes, por razões demográficas ou para o "branqueamento" da sua população, por parte dos países de acolhimento). Esse processo também pode ser incentivado por governos de países que queiram aumentar o tamanho e/ou a qualificação da sua população, como ainda fazem, por exemplo, o Canadá e a Austrália desde o século XX.

  1. IMIGRANTES AFRICANOS As primeiras vagas destes imigrantes, provenientes das antigas colónias portuguesas, chegaram no inicio dos anos 70, quando diminuiu no país a mão-de-obra na construção civil. Tratou-se de uma imigração promovida pelo próprio estado português, para compensar as faltas de mão-de-obra em resultado da emigração. Após o 25 de Abril o número destes imigrantes foi aumentando, sobretudo na década de oitenta quando se tornaram num dos alvos das redes de trabalho ilegal, nomeadamente para abastecerem à construção civil. A principal comunidade é a cabo verdeana, cujo crescimento não tem parado de aumentar. Em 1980 residiam em Portugal 21.022 cabo verdeanos, em 2000 eram cerca de 47.200 atingindo em 2003 os 69 mil imigrantes legalizados.

O total de imigrantes africanos, com a situação legalizada, ascendia em finais de 2002 a

mais de 120 mil pessoas. O número de imigrantes ilegais é provavelmente o dobro, os quais vivem frequentemente em condições miseráveis, amontoando-se em bairros clandestinos à volta de Lisboa (Almada, Loures, Amadora, Sintra).

IMIGRANTES DE ÁFRICA - Países Muçulmanos A maioria dos imigrantes africanos de religião muçulmana que chegam a Portugal, continuam a ser provenientes da Guiné-Bissau. Contudo, nos últimos anos subiu o número dos que chegam de Marrocos. Portugal tornou-se num destino cada vez mais procurado pelos marroquinos devido às crescentes dificuldades para arranjarem emprego em Espanha. No conjunto dos povos muçulmanos os marroquinos são, de longe aqueles que mais procuram Portugal. Nos últimos dois anos, foram concedidas 1348 autorizações de permanência a marroquinos, seguindo-se os egípcios, com 654, os argelinos (138) e os tunisinos (136). As restantes nacionalidades não têm praticamente qualquer expressão.

  1. IMIGRANTES DO LESTE A última vaga, em finais dos anos noventa, provêm dos países da Europa de Leste, com destaque para a Ucrânia, Moldávia, Rússia e Roménia. Esta imigração deveu-se sobretudo ao facto dos países do norte da Europa terem nos últimos anos fechado as suas fronteiras. Os países do sul da Europa, como Portugal e Espanha, onde se regista um grande desenvolvimento económico revelam crescentes carências de mão-de-obra. Redes de trabalho clandestinas alimentam o sector da construção civil em franca expansão. Muitos destes imigrantes esperam também encontrar em Portugal ou em Espanha, uma porta de entrada para outros países europeus. Estamos perante um tipo de imigração com um elevado grau de instrução, muito superior à média portuguesa, mas que devido às dificuldades linguísticas foi inserida na construção civil, trabalhos limpeza e mais recentemente na agricultura, em trabalhos indiferenciados. É frequente assistir-se em Portugal, a quadros altamente qualificados provenientes do leste europeu, a desempenharem trabalhos indiferenciados na construção civil, limpeza, agricultura, etc.
  2. 4.    IMIGRANTES BRASILEIROS No final da década de oitenta, aumentou o fluxo de imigrantes brasileiros, que usufruindo do regime de isenção de vistos para a sua entrada (como turistas). Dedicaram-se sobretudo a actividades no âmbito da restauração, construção civil e comércio. Importantes redes clandestinas alimentam o mercado da prostituição, não apenas para Portugal, mas para toda a Europa. Nos anos oitenta o número destes imigrantes foi igualmente notório em actividades qualificadas, como a medicina dentária. Os imigrantes brasileiros estão actualmente espalhados por todo o país, incluindo em pequenas aldeias de província, embora a sua principal concentração seja na região da grande Lisboa.  

IMIGRANTES COM A SITUAÇÃO REGULARIZADA Em 1980 o seu número era de apenas 50.750. Dez anos depois eram 107.767. Em 1995 atingiam os 168.216. No ano de 1999, atingiam os 191.143, para no ano seguinte verificar a existência de 208.198 imigrantes. Continuava a constatar-se um elevado número de estrangeiros em situação ilegal, pelo que em Janeiro de 2001 foi lançado um processo de legalização extraordinário. A situação não melhorou dada a contínua entrada de novos imigrantes, nomeadamente do Leste da Europa, Brasil e de África (Angola, Cabo Verde, Guiné, etc.). Em Maio de 2002, contava-se já um total de 388.258 imigrantes legalizados. No final do ano o seu número ascendia a cerca de 438.699. Este valor continuou a subir ao longo de 2003, representando actualmente cerca de 5% da população residente em Portugal.

  1. IMIGRANTES CLANDESTINOS O último período de legalização extraordinária ocorreu em 20 de Novembro de 2001, quando segundo o governo teria sido atingido o número de imigrantes necessários para o mercado português. De acordo com a lei todos os imigrantes que entrassem posteriormente seriam considerados ilegais, não lhes sendo passada qualquer autorização de residência. A verdade é que as máfias, sobretudo do leste da Europa, continuaram a conduzir para Portugal dezenas de milhares de imigrantes clandestinos. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) acabou por conceder só nos três primeiros meses de 2002,um total de 48.418 novas autorizações de permanência, quase o dobro de

 

 

 

 

 

Licenças foi feita ao abrigo da Lei 4/2001 sendo justificada pela existência de contratos de

Trabalhos válidos.

A situação dos imigrantes ilegais, sobretudo no Algarve, tornou-se nos últimos tempos particularmente problemáticos. Uma coisa é certa, o número de imigrantes ilegais, nos últimos anos, não tem parado de aumentar. Estimava-se em Abril de 2002 que vivessem para Portugal cerca de 200 mil imigrantes clandestinos. Quem lucra com esta situação são as máfias e todo o tipo de exploradores desta mão-de-obra. A Língua Portuguesa no Mundo os 27 mil postos de trabalho previstos 30 de Novembro. A concessão destas novas

licenças foi feita ao abrigo da Lei 4/2001 sendo justificada pela existência de contratos de

trabalho válidos.

A situação dos imigrantes ilegais, sobretudo no Algarve, tornou-se nos últimos tempos

particularmente problemáticos.

Uma coisa é certa, o número de imigrantes ilegais, nos últimos anos, não tem parado de aumentar. Estimava-se em Abril de 2002 que vivessem para Portugal cerca de 200 mil imigrantes clandestinos. Quem lucra com esta situação são as máfias e todo o tipo de exploradores desta mão-de-obra.

  1. A Língua Portuguesa no Mundo As novas conjunturas políticas, económicas e sociais alteraram significativamente a importância da língua portuguesa no mundo e reforçaram o seu estatuto de língua internacional. Também a consolidação de significativas mutações geopolíticas ocorridas na Europa, na América e na África Austral, teve particular repercussão no domínio da utilização das línguas. Actualmente o Português é a sexta língua materna a nível mundial e a terceira língua europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol. Língua oficial de oito estados de quatro continentes, o Português é também língua de comunicação de doze organizações internacionais, nomeadamente na União Europeia, UNESCO, MERCOSUL, Organização dos Estados americana (OEA), União Latina, Aliança

 

 

 

Latino-Americana de Comércio Livre (ALALC), Organização do Estados Ibero-americanos (OEI), Organização de Unidade Africana (OUA), União Económica e Monetária da África Ocidental, idioma obrigatório nos países do Mercosul e língua oficial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização que integra a maioria dos países africanos do hemisfério sul. O Português é uma língua de cultura que dá acesso a literaturas e civilizações originais e variadas que o Comité Nobel distinguiu ao atribuir o Prémio Nobel da Paz, a Ramos Horta e Ximenes Belo e o Prémio Nobel da Literatura, a José Saramago. Num mundo em mudança, o Português é uma língua do futuro, uma língua a descobrir. O potencial de expansão da nossa língua em África é extremamente significativo, sobretudo no hemisfério sul, onde, para além do previsível crescimento da população dos PALOP, se regista um aumento do ensino do Português nos sistemas de ensino de países que integram a SADC, com particular destaque para a África do Sul, a Namíbia e o Zimbabwe. Idêntico movimento se verifica em vários estados da África Ocidental, assumindo especial relevância o caso do Senegal. Na América do Sul, a criação do MERCOSUL levou a um crescimento do ensino da Língua Portuguesa na Argentina, no Uruguai e no Paraguai, verificando-se idêntico interesse pelo português em países latino- americanos não pertencentes ao MERCOSUL, especialmente na Venezuela. Latino-Americana de Comércio Livre (ALALC), Organização do Estados Ibero-americanos (OEI), Organização de Unidade Africana (OUA), União Económica e Monetária da África Ocidental, idioma obrigatório nos países do Mercosul e língua oficial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), organização que integra a maioria dos países africanos do hemisfério sul. O Português é uma língua de cultura que dá acesso a literaturas e civilizações originais e variadas que o Comité Nobel distinguiu ao atribuir o Prémio Nobel da Paz, a Ramos Horta e Ximenes Belo e o Prémio Nobel da Literatura, a José Saramago. Num mundo em mudança, o Português é uma língua do futuro, uma língua a descobrir. O potencial de expansão da nossa língua em África é extremamente significativo, sobretudo no hemisfério sul, onde, para além do previsível crescimento da população dos PALOP, se regista um aumento do ensino do Português nos sistemas de ensino de países que integram a SADC, com particular destaque para a África do Sul, a Namíbia e o Zimbabwe. Idêntico movimento se verifica em vários estados da África Ocidental, assumindo especial relevância o caso do Senegal. Na América do Sul, a criação do MERCOSUL levou a um crescimento do ensino da Língua Portuguesa na Argentina, no Uruguai e no Paraguai, verificando-se idêntico interesse pelo português em países latinos americanos não pertencentes ao MERCOSUL, especialmente na Venezuela. A língua portuguesa, com mais de 240 milhões de falantes, é, como língua nativa, a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. É o idioma oficial de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, sendo também falada nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul e na União Africana. A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-romano), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.

Fonte https://www.scribd.com/doc/25215767/Trabalho-DR4-Mobilidaddes-Locais-e-Globais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. A história da emigração em Portugal confunde-se com a sua própria história. Desde os Descobrimentos que os Portugueses começaram a conquistar novos territórios a a povoá-los.
    Após a década de 60, o crescimento europeu e a necessidade de reconstrução de alguns países europeus, aliada ao regime ditatorial que se fazia sentir, mudaram o rumo das migrações e transformaram os países europeus em pólos atractivos para milhares de portugueses.

Actualmente, com a melhoria das condições económicas, Portugal deixa de ser um país repulsivo e passa a ser um país atractivo para vários imigrantes oriundos, essencialmente, dos países do Leste Europeu, África e Brasil.

 

 

O perfil/qualificação do emigrante actual é diferente do emigrante da década de 60. A qualificação, os destinos e as razões que os levam a deslocar-se sofreram algumas alterações.

No entanto, as deslocações não se verificam apenas entre países. Verificamos que dentro das fronteiras a situação é semelhante: regiões atractivas vs. regiões repulsivas; a desertificação do interior vs. a saturação das regiões do litoral.

As mobilidades globais ou as mobilidades locais acabam por nos tocar directa ou indirectamente e faz-nos reflectir sobre as razões dessa deslocação e sobre as eventuais consequências a curto, médio e longo prazo.
Um tema interessante, com uma forte ligação à história de vida de todos nós. Uma reflexão para o final de um mês, onde emigrantes regressam ao país de origem para visitar os seus familiares.

 

 

Espaço Schengen: Fim das fronteiras internas em 24 países da União Europeia

  1. O espaço Schengen foi hoje ampliado a nove países que entraram na União Europeia em 2004, com a eliminação dos controlos fronteiriços nos aeroportos para as viagens entre os Estados que integram a chamada Europa Sem Fronteiras. Desde as 00h00 de hoje que a Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Hungria, República Checa, Eslovénia, Malta e Eslováquia passaram a fazer parte da lista dos países da Europa com livre circulação de cidadãos, de acordo com o jornal espanhol "El País".

 

4.    Meios de transporte utilizados nas Migrações

Na pré-história acreditasse que aconteceram migrações da Ásia para América e por várias ilhas do pacifico através de barcos chamados juncos.
Na Europa e no oriente médio surgiu o cavalo e as carroças. Mas as migrações por terra em geral quase sempre se deram a pé e de maneira lenta.
como meio de transporte o barco foi o principal meio durante a história da humanidade.

Ele trouxe os primeiros habitantes da América através do pacifico, milhares de anos depois vieram os europeus, também de barco. Passamos a utilizar para o barco, e os navios, os comboios a vapor; o foguete, o avião, e assim foram melhorando os nossos meios de transporte de acordo com a evolução da ciência e da tecnologia . Há muitos anos não havia outra solução para nos deslocarmos a não ser pelo nosso próprio pé. Mas os tempos foram mudando… as tecnologias evoluindo. Começamos por utilizar animais Antigamente ou no inicio do séc. XX, para uma pessoa se deslocar para outro país como por exemplo para o Brasil, as viagens faziam-se através de Navios em viagens que demoravam dois meses, hoje em menos de 24 horas utilizando o avião qualquer viajante chega ao Brasil, o transporte fica relativamente mais barato. O Comboio Foguete foi inaugurado em 1954 e ficou famoso pelos serviços que dispunha, considerados uns luxo para a época. O Foguete era composto por uma automotora Fiat que tinha ar condicionado e serviço de refeições servido no lugar, só tinha carruagens de primeira classe e nela viajavam sempre uma brigada de mecânicos para resolver avarias. O comboio foguete ligava Lisboa ao Porto nos anos cinquenta. O Foguete demorava 4h30 de Santa Apolónia a Campanhã. As automotoras Fiat foram substituídas por comboios eléctricos em 1967 com a electrificação da linha do Norte. Comboio a vapor Comboio a vapor e o Automóvel As Estações de Comboios eram o local de despedida e de chegada de muitos imigrantes e emigrantes portugueses. O Eléctrico, o TGV e o avião. E assim foram melhorando de acordo com a evolução da ciência e da tecnologia.

 

Migrações Do Reino Animal

  1. A migração animal A migração animal está geralmente associada a mudanças sazonais do clima, a padrões de alimentação ou padrões de acasalamento e procriação e para as diversas espécies animais, a migração pode ser um factor crucial para a sua sobrevivência. A migração é o movimento em larga escala, de uma espécie animal de um local para outro e é talvez no reino das aves, onde este movimento se verifica com mais frequência. Um dos factores relacionado com a migração das aves, é o da abundância ou escassez de alimento, e em muitas partes do globo, a sua alimentação escasseia durante certas alturas do ano, principalmente no Inverno, pelo que a maioria das aves pereceria se permanecesse nestes locais. Assim, durante esta época, as aves migram para regiões mais amenas e com maior abundância de alimentos, regressando de novo na Primavera quando o clima e os recursos alimentares lhes são de novo favoráveis. Aves em migração A migração é uma deslocação regular entre habitats e não deverá ser confundida com deslocações ocasionais e movimentos dispersivos. A migração é um fenómeno intencional e voluntário, uma viagem de certa envergadura e duração e tem um carácter periódico, uma vez que se trata de uma viagem de ida e volta, que se repete de forma sazonal e implica locais geográficos bem definidos. O movimento migratório contempla toda a população de uma espécie e não apenas alguns indivíduos. A vida de uma espécie que se desloca sazonalmente entre habitats está dividida em quatro períodos, dois sedentários e dois dinâmicos, que se sucedem alternadamente ou seja, durante a Primavera a espécie está ligada à área de criação onde estão reunidas as condições para a sua reprodução e no final do Verão. Passar o Inverno. Aqui permanece até que se anuncie a Primavera para empreender a viagem de regresso. É a chamada “migração pré-nupcial”. No processo de migração para outros territórios, as espécies de migração diurna orientam se principalmente pelo sol, sendo que as de migração nocturna o fazem pelas estrelas, no entanto, ambas as espécies, podem também orientar-se pelo campo magnético terrestre ou seguirem marcas terrestres tais como costas, rios, cadeias de montanhas ou outras referências topográficas. As aves migratórias desenvolveram algumas estratégias que lhes permitem efectuar grandes percursos quando transitam entre habitats. Existem espécies que fazem a migração durante a noite como por exemplo as insectívoras, que se alimentam durante o dia, utilizando a noite para viajar. Desta forma, a possibilidade de ter encontros com predadores é também muito menor. Existem depois as espécies que acumulam reservas de gordura, o que lhes permite percorrer longas distâncias sem paragens, outras que percorrem pequenas distâncias diárias, parando com alguma frequência para se alimentarem e no caso das aves de rapina e outras espécies de grande envergadura, tal como as cegonhas, fazem a sua deslocação tirando proveito das correntes térmicas ascendentes que se formam sobre as massas continentais, quando o ar frio da atmosfera aquece em contacto com a superfície terrestre exposta ao sol, permitindo-lhes planar e efectuar a sua deslocação com o mínimo de esforço, poupando assim as suas energias. São as chamadas aves planadoras. A dependência destas aves pela força impulsora criada pelo ar quente, varia consoante as espécies, estando directamente relacionada com a sua superfície alar. As aves que possuem uma maior superfície de asa, tal como os abutres ou as cegonhas, estão mais aptas a utilizar o voo planado, pelo que o fazem com maior regularidade do que as espécies que possuem asas de menor dimensão tal como os gaviões ou falcões. Esta forma de deslocação permite que as aves percorram grandes distâncias com o mínimo de esforço, contudo, para algumas espécies apresenta alguns inconvenientes. Devido ao facto de a intensidade das correntes térmicas sobre o mar ser menor, as espécies planadoras que se deslocam da Europa para África, tendo que cruzar o Mediterrâneo têm aqui um entrave e a forma através da qual tentam ultrapassar essa dificuldade é convergirem em locais onde a distância entre os dois continentes é menor. Na Europa, os locais de maior destaque para a migração de Outono das espécies planadoras são os estreitos de Gibraltar e do Bósforo, na Turquia, sendo que no primeiro caso, chegaram a ser contadas cerca de 189 mil aves, ao passo que no segundo, o número máximo estimado chegou às 76 mil aves. O corredor do Mediterrâneo central, entre a Sicília e o cabo Bom, na Tunísia e a região de Sagres em Portugal, são consideradas rotas de migração secundárias. Em 1990 foram feitos em Sagres, os primeiros estudos acerca das migrações de Outono das aves planadoras, e desde então, foram organizadas cinco campanhas de monitorização que, para além da contagem das aves, envolveram também a captura de algumas espécies.

2.    Conclusão

Posso concluir que os motivos que levam os seres humanos a migrar são os mais variados, e tanto podem ser por razões económicas ou laborais, estando estes dois muito ligados, pois, por vezes, as pessoas partem em busca de melhores condições de trabalho e, consequentemente, melhores condições salariais, por motivos étnicos, em situações em que varia culturas coabitam na mesma região, mas que devido às diferenças culturais entre elas, a convivência não é pacífica. Por causas naturais, nomeadamente os terramotos, as cheias, as secas, erupção de vulcões, entre outros, mas que colocam a sobrevivência das pessoas em risco, obrigando-as a deslocarem-se para outros locais, abandonando assim o seu local de origem. Em relação à migração animal, os motivos que levam que os animais viajem centenas, serão milhares de quilómetros todos os anos, prendem-se principalmente com as mudanças sazonais do clima, com a alimentação e com a procriação.

3.    REFLEXÃO

Neste módulo STC6 em DR4 pude abordar, temas bastante interessantes, como Emigração, Imigração, migração, transportes por eles utilizados ao longo dos tempos, no espaço Schengen, todos estes temas eu já tinha ouvido falar e que sendo assim para mim alguns assuntos já não são novidade, somente o espaço Schengen é que estranhei, não sabia o que era, de qualquer das formas, visto que estas aulas foram dadas por o Formador Carlos Moás, aprende-se sempre qualquer coisa e por essa razão admiro bastante o seu empenho na funcionalidade das suas sessões, tem um método de ensino bastante bom, com ele aprendo sempre coisas novas.