STC6 – DR1-Multimédia

CRUZADAS

Horizontais:

1. 1.    Em equilíbrio estático a soma dos momentos deve ser...
2. 2.    Equipamento de captação de energia solar que a transforma em energia eléctrica
3. 3.    Edifício com três fachadas activas
4. 4.    O betão resiste a esforços de.
5. 5.    Material que dificulta a dissipação de calor ou transmissão de ruído
6. 6.    No hemisfério Norte a maior exposição solar de uma casa deve virada para este ponto cardeal
7. 7.    Aparelho para medir o ruído
8. 8.    Unidade de frequência
9. 9.    Painel de captação de energia solar que a convertem em energia térmica

10.  

11. Centro de Formação

12. Por onde não se propaga o som

Verticais:

13. Varões transversais de uma armadura

14. Um tipo de canalização duradoura, com alta resistência à corrosão e bom para baixas e altas pressões

15. Diz-se que 120 dB é o limiar da...

16. Material isolante em poliestireno colocado no interior de uma caixa-de-ar duma parede

17. Unidade de força

18. Edifício de um só fogo com acesso privado e transição directa exterior/ interior

19. Espaço privado que garante as necessidades básicas, de forma permanente, a um agregado familiar

20. Parte da Física que estuda corpos em equilíbrio

21. A armadura metálica de uma viga de betão armado é responsável por resistir a esforços de...

22. A pressão sonora é medida em...

Formando: José Freitas

Formador: Carlos Moas

Data: 2010/10/28

CURSO EFA NS “Téc.Multimédia” -SOL DO AVE -Guimarães

STC6 – DR1 – CRUZADAS

Horizontais:

1. 1.   Edifício com três fachadas activas
2. 2.   Arquitectura que tem em consideração as condições climáticas, utilizando os recursos disponíveis na natureza (sol, vegetação, chuva, vento) para minimizar os impactos ambientais e reduzir o consumo energético
3. 3.   Diz-se que 120 dB é o limiar da...
4. 4.   Energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra
5. 5.   Espaço privado que garante as necessidades básicas, de forma permanente, a um agregado familiar
6. 6.   O betão resiste a esforços de.
7. 7.   Material que dificulta a dissipação de calor ou transmissão de ruído
8. 8.   Edifício de um só fogo com acesso privado e transição directa exterior/ interior
9. 9.   A armadura metálica de uma viga de betão armado é responsável por resistir a esforços de...
10. 10.                Aparelho para medir o ruído
11. 11.                Gerador que transforma a energia do vento em energia eléctrica
12. 12.                Energias obtidas a partir do carvão e de derivados do petróleo
13. 13.                Centro de Formação
14. 14.                Varões transversais de uma armadura
15. 15.                Meio por onde não se propaga o som
16. 16.                Material isolante em poliestireno colocado no interior de uma caixa-de-ar duma parede

Verticais:

1. 17.                Unidade de pressão sonora
2. 18.                No hemisfério Norte a maior exposição solar de uma casa deve virada para este ponto cardeal 
3. 19.                Equipamento de captação de energia solar que a transforma em energia eléctrica
4. 20.                Um tipo de canalização duradoura, com alta resistência à corrosão e bom para baixas e altas pressões
5. 21.                Parte da Física que estuda corpos em equilíbrio
6. 22.                Cidade onde funciona este Curso
7. 23.                Unidade de força
8. 24.                Os “Pelamis” utilizam a energia das...
9. 25.                Em equilíbrio estático a soma dos momentos deve ser...
10. 26.                Painel de captação de energia solar que a convertem em energia térmica
11. 27.                Unidade de frequência.

Formando: José Freitas

Formador: Carlos Moas

Data: 2010/10/28

STC 6 – DR1

A) A cada elemento da coluna I associe um elemento da coluna II:

B)Classifique as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F), corrigindo as que são falsas:

1.O som propaga-se nos gases e nos líquidos, mas não nos sólidos.

FALSO – Os sons propagam-se nos gases e nos líquidos mas também nos sólidos que é onde se transmitem ou propagam mais rapidamente.

2.O som propaga-se no vazio.

FALSO – O som não se propaga no vazio.

3.O som chega aos ouvidos porque as partículas que vibram viajam da fonte sonora ao receptor de som.

VERDADEIRO – Como os nossos ouvidos são receptores de sons, deste modo o som propaga-se nos meios materiais, das fontes até aos receptores através de ondas sonoras, como a questão exemplifica.

4.A propagação do som deve-se às compressões e rarefacções do ar provocadas pela vibração da fonte sonora.

VERDADEIRO – Ex: O ar que vibra junto da boca de quem esteja a falar não chega aos ouvidos de quem escuta. Quando alguém fala, a perturbação que é causada pelo ar é comunicada em todas as direcções, mas o ar não é transportado para os ouvintes.

5.A amplitude da vibração dos corpúsculos aumenta com a distância à fonte sonora.

FALSO – A amplitude de vibração diminui com a distância à fonte sonora, porque o som demora mais tempo a percorrer a distância entre a fonte emissora e a fonte receptora.

6.Dois astronautas na Lua poderão comunicar entre si como na Terra? Justifique.

FALSO – Os sons por serem ondas mecânicas não se propaga no vácuo, daí os astronautas terem que comunicar por ondas de rádio sendo estas electromagnéticas e não necessitarem de meio físico.

C)

1.Por onde é que há mais perdas de energia numa casa?

No geral as maiores perdas de energia que ocorrem numa casa são através das janelas, do telhado, do chão, e das paredes.

2.Qual a melhor orientação solar para os principais compartimentos de uma casa, em regiões temperadas ou frias do hemisfério norte?

Nas regiões temperadas ou frias do hemisfério Norte, os principais compartimentos de uma casa devem estar orientados para Sul.

3.Que tipo de materiais se devem utilizar na construção das paredes e coberturas de uma casa, para que seja quente de Inverno e fresca no Verão?

Indique vantagens de se fazer o isolamento térmico de uma casa.

Para reduzir a perda de energia do interior de uma casa, ou para a tornar mais fresca no Verão, deve-se utilizar na sua construção materiais de baixa condutividade térmica, (materiais isoladores), como aglomerados de cortiça, poliuretano, lã de vidro, paredes duplas de tijolo com isolamento na caixa-de-ar, onde se poderá utilizar lã de vidro ou cortiça sendo estes dois fantásticos isoladores térmicos.

Ao construirmos uma casa, se tivermos em conta os requisitos anteriormente citados, reduzimos não só, as perdas de energia sob a forma de calor, como também, não será necessário utilizar com tanta frequência sistemas de aquecimento/arrefecimento, como é o ar condicionado e estaremos, simultaneamente, a tomar uma das medidas que conduz à poupança de energia.

4.Comentar o facto de, a partir de Janeiro de 2009, nenhum imóvel, novo ou usado poder ser vendido sem certificado de eficiência energética.

O certificado energético deve ser apresentado pelo proprietário ao potencial comprador, locatário ou arrendatário, aquando da celebração de contratos de venda e/ou de locação, incluindo o arrendamento.

A partir de agora, cada edifício ou fracção é classificado em termos de classe de desempenho energético, também designada por etiqueta de eficiência energética, variando entre A+ (alta eficiência) e G (baixa eficiência). Os novos edifícios passam, assim, a ter a obrigatoriedade de se situarem energeticamente nas classes de desempenho mais eficientes (um imóvel é considerado eficiente quando obtém uma nota entre A + e B -).

No certificado energético aparece claramente indicado, para além da referida classe de desempenho energético, o nível de emissões de CO2 equivalente, o que permite ao utilizador final comparar este com outros edifícios, aquando da compra ou aluguer de um imóvel, permitindo, desta forma, aferir a qualidade do mesmo no que diz respeito à eficiência energética, emissões e qualidade do ar interior. No mesmo certificado aparece também o elenco das medidas que poderão ser implementadas para melhorar o desempenho energético do edifício, cada qual, associada a um custo aproximado de realização.

Formando: José Freitas

Formador: Carlos Moas

Data: 201102/14

STC-6

DR1 - CIÊNCIA

O equilíbrio estático de um corpo rígido extenso ocorrerá quando o sistema de forças nele actuantes não determinar nem translação (a resultante de todas as forças externas deve ser nula), nem rotação (a soma algébrica dos momentos das forças externas deve ser nula).

1. Como se caracteriza um vector força?

Um vector de força é caracterizado por ter um ponto de aplicação, um determinado sentido e um módulo (ou intensidade).

2. Explicar por que é que um peso ou uma força se exprime em Newtons e como pode variar com o local em que se encontra o corpo.

Relação entre a Massa e o Peso de um corpo: O peso do corpo varia com a massa do planeta. Quanto maior for a massa do planeta, maior é o peso do corpo. E quanto menor for a massa do planeta, menor é o peso do corpo.

Relação entre a Massa e o Peso de um corpo no mesmo lugar da Terra: O peso de um corpo é tanto maior quanto maior for a sua massa. Se a massa de um corpo B é o dobro da massa de um corpo A, então, o peso de B também é o dobro do peso A.

Variação do Peso com a altitude: o peso é tanto menor quanto maior for a altitude do lugar onde se encontra, porque, se a altitude é maior, a distância do corpo ao centro da Terra é maior. A aceleração da gravidade aumenta com a distância ao centro da terra.

Variação do Peso com a latitude: o peso é tanto maior quanto maior for a latitude do lugar onde se encontra. Nas zonas próximas do equador, onde a latitude é menor, a distância ao centro da Terra é maior, logo o peso é menor. Nas zonas próximas dos pólos, onde a latitude é maior, a distância ao centro da Terra é menor, logo o peso é maior.

Massa Peso Grandeza escalar Grandeza vectorial: Exprime-se em kg, exprime-se em Newton, mede-se com balanças, mede-se com dinamómetros (Unidade SI é o Newton), não varia, varia com a massa, altitude e latitude.

3. Na figura seguinte, uma pessoa de peso igual a 600N corre por uma prancha homogénea, apoiada em A e articulada no apoio B. A prancha tem o peso de 900N e mede 9,0 m.

A prancha não está presa em A e pode girar em torno de B.

Qual é a máxima distância que a pessoa pode percorrer, medida a partir de B, sem que a prancha gire?

Explique porquê:

                                                                               120N

0

                                                     X

    30N

                         60N                                                                                                 30N

M1 = 60x                          60x+30x+30x = 90+180

                                                                120x = 270

M2 = -30 (3-x)                                          x = 270

     = -90+30x                                                   120

                                                                 X = 2,35m

M3 = -30x (6-x)

  = -180+30x

A distância máxima que a pessoa pode percorrer é de 2,35 metros para que a prancha não gire.

4. A figura seguinte, mostra uma viga rígida e homogénea, apoiada em A e B, com o peso de 700N. Até que distância de B se poderá colocar um objecto de 650N de peso para que ela se mantenha em equilíbrio estático?

S        M = 0

S        M =+1050-650x = 0

1050-650 = 0

1050=650x

X = 1050 /650 = 1,615m

Explique porquê:

Para que a barra não rode o objecto não poderá estar a uma distância inferior a 1,615m.

5. A figura representa uma escada com peso igual a 300 N. Qual será a força de tracção na corda que a pessoa terá de exercer?

(Dados: sen 45º = cos 45º = 0,70; sen 15º = 0,26; cos 15º = 0,97; sen 30º = 0,5; cos 30º = 0,87; tan 60º = 1,73)

Explicar o raciocínio:

ΣM = Tx2 – 300x1,4 =0                          cos.45° = a/2 = 0,7

2T = 420                                                    a = 1,4m

T = 210N                                                   sen.30° = b/4 = 0,5

                                                                              b = 2m

 Terá de exercer uma força de tracção de 210N.

Formando: José Freitas

Formador: Carlos Moas

Data: 2011/02/15

STC6-DR1

Construção e Arquitectura 

Formando:José Freitas 

Formador:Carlos Moas

Data:2011-03-20

Índice

1.Introdução: 3

2.Casa de sonho: 3

3.Materiais de construção: 3

4.Poupar durante a construção da casa: 4

5.Preservação da topografia do terreno: 6

6.Materiais e técnicas de baixo impacto ambiental 6

7.Eficiência energética: 7

8.Isolamento da energia: 9

9.Climatização: 10

10.Bibliografia/Webgrafia: 11

11.Conclusão. 11

12.Reflexão: 12

STC6 – Sociedade Tecnologia e Ciência

DR1 – Construção e Arquitectura

1.Introdução:

Com a realização deste trabalho, pretendemos mostrar os conhecimentos adquiridos no Módulo STC6-DR1 (construção e arquitectura), bem como, efectuar uma abordagem dos seguintes temas.

2.Casa de sonho:

A minha casa de sonho seria certamente num local bem aprazível, sendo no campo ou na cidade.

Assim sendo, mandaria construir uma casa com boas dimensões, só com de rés-do-chão, com uma moderna arquitectura de linhas minimalistas, sem grandes exageros, muito confortável, composta de bonitos jardins, uma excelente piscina, sala de estar, sala de jantar, casas de banho com hidromassagem, estores eléctricos, várias suites, escritório, lavandaria, arrecadação, área de lazer com barbecue, biblioteca, sala de jogos, garagem para alguns automóveis e com complementos por uma mistura de antiguidades de objectos clássicos e modernos, que na minha opinião melhorariam a estética interior/exterior prevalecendo uma combinação graciosa e de beleza natural, utilizando materiais básicos como a pedra, o vidro e a madeira, entre outros.

Obviamente, que teria que ter uma vista desafogada e virada para sul sendo esta vedada com muro, para uma maior privacidade.

Basicamente seria uma casa assim mas, vou exemplificar detalhadamente todos os processos de como a mandava construir de acordo com os conhecimentos que obtive nas sessões de STC-DR1, dos quais muitos deles me eram desconhecidos.  

3.Materiais de construção:

Os materiais de construção devem ser escolhidos privilegiando as soluções locais.

Os materiais de construção devem ser escolhidos privilegiando as soluções locais. Deve optar-se por materiais de demolição, também pode haver um revestimento exterior a cortiça, uma vez que esta é um bom isolante térmico e acústico, e a sua construção deve ser feita em madeira, pois, para além de ser um material leve que emprega menores quantidades de energia.

Existem diversos materiais aconselhados, de baixo impacte ambiental na produção e ao longo da vida útil: cerâmica, isolamentos naturais (feitos de fibras vegetais, cânhamo e celulose), tintas biológicas, cal, vidro, ferro, cobre, plásticos ecológicos e pedra.

Contudo utilizaria, equipamentos de captação de energia solar que a transforma em energia eléctrica que é o caso dos painéis solares fotovoltaicos, para aquecimento de águas, aquecimento do chão radiante a água, jardins com rega computorizada, (para evitar assim o desperdício desta preciosidade), piscina com água quente aquecida da energia solar com recurso aos painéis solares térmicos, isolamentos térmicos para o aproveitamento das perdas de energia sendo fundamental para evitar perdas no Inverno e no Verão ter os seus ganhos, materiais isolantes em poliestireno para dificultar a dissipação do calor ou transmissão de ruídos que é o caso do wallmate (utilizado no interior das paredes com caixa-de-ar), o uso das janelas com vidro duplo bem calafetadas evitando também desperdício das perdas de calor e isolando os ruídos exteriores, e o uso da lã de vidro ou a cortiça como isolante que pode ser utilizada nos tectos falsos e, também nas paredes com caixa-de-ar, que permite uma temperatura térmica mais agradável sem consumos de energia.

4.Poupar durante a construção da casa:

         Na captação da água da chuva, as instalações de calhas nas bordas baixas das abas do telhado são suficientes para a captação da água da chuva. A água pode servir para consumo (depois de limpa), para descargas de autoclismo ou para rega.

Coberto por vegetação: existem telhas sobressalentes feitas com material leve e resistente, próprias para a deposição de terra vegetal e o plantio de vegetais, comestíveis ou não, para cobrirem totalmente o telhado. Retêm água e dissipam o calor.

Telhas de celulose: as telhas de fibra de celulose (retirada de papéis já utilizados) e impermeabilizadas com betume asfáltico, são mais leves e mais duráveis que as telhas de cerâmica. Consomem menos água na sua fabricação, não se partem, são mais fáceis de cortar, reduzem a quantidade de madeira usada na cobertura e absorvem o calor.

Painéis fotovoltaicos: efeitos de placas com elementos fotovoltaicos, os colectores solares colocados no telhado servem para o aquecimento de água, economizando cerca de 30% na conta de energia.

Turbina eólica: as pequenas turbinas eólicas instaladas pouco acima do telhado, podem alimentar pequenos electrodomésticos no interior da residência, como as lâmpadas, televisão, rádio e outros.

Permeabilidade: possibilitando a penetração da água da chuva e, com isso, alimentando o lençol freático e evitando o escorrimento superficial.

Relvado: possibilitando a penetração da água da chuva, além de amenizar o microclima.

            Arborização: cumprindo as funções de retenção do piso e do relvado e, além disso, reduzindo os ventos, a poluição (visual e do ar) e proporcionando sombra, frutos e lazer.

            Casa de banho: equipada com “descarga económica” nos autoclismos e de torneiras temporizadoras nos lavatórios, a fim de economizar água.

            Cozinha: construção de fogões de lenha com o desenho adequado, eliminando a maioria dos gases que poderiam poluir o ambiente.

            Ventilação cruzada: instalação de aberturas no extremo superior das paredes de divisões contíguas pode propiciar a ventilação cruzada e, em consequência, aumentar o conforto térmico dos habitantes. A construção de uma simples abertura no topo do telhado produz o mesmo efeito.

Lâmpadas fluorescentes: o seu uso é mais económico do que as incandescentes, embora disponham de mercúrio no seu interior em dosagens comprometedoras ao meio ambiente. Assim, quando estragadas, são consideradas como lixo tóxico.

            Iluminação natural: telhas translúcidas, janelas mais amplas e uso de maiores áreas envidraçadas.

            Orientação: uma casa com orientação a sul permite um maior aproveitamento da energia e luminosidade do sol.

            Isolamento térmico: a casa ecológica tem isolamento térmico eficiente, sendo fresca nos dias quentes e aconchegante no frio reduzindo gastos com ar condicionado ou aquecedores.

Mobiliário ecológico: fabricada com materiais de baixo impacto e com técnicas que reduzem o processamento, como as fibras naturais, vime e algodão, e móveis de demolição.

Pintura: tintas com formulação não tóxica ou à base de água em vez de tintas com solventes para diminuir as emissões de gases tóxicos e permitir a limpeza com água. Na remoção de pinturas envelhecidas, é usada lixa e areia até o limite do possível para evitar o uso de solventes.

5.Preservação da topografia do terreno:

A movimentação de terra em uma obra causa impacto no terreno. A camada superior do solo, que é fértil, será deslocada. Materiais de camadas inferiores serão trazidos à tona. Em uma moradia ecológica, a topografia natural é respeitada.

Área de infiltração: na casa ecológica existe a preocupação de permitir a infiltração da água da chuva no terreno. Mesmo em terrenos com alta ocupação é possível deixar alguma área de infiltração. Basta evitar a pavimentação e o calçamento que não sejam estritamente necessários.

Iluminação e ventilação naturais: a casa ecológica é económica. O projeto favorece a ventilação e iluminação naturais porque são um presente da natureza. Assim, economiza-se com lâmpadas e ventiladores

6.Materiais e técnicas de baixo impacto ambiental:

Os materiais de construção devem ser escolhidos privilegiando as soluções locais. A madeira costuma ser importante na casa ecológica, desde que tenha procedência certificada. Os materiais de demolição são bem-vindos, pois incorporam o conceito de reciclagem à construção civil.

Aquecimento solar: em quase todas as regiões existe insolação suficiente para o aquecimento solar da água doméstica. A energia solar é gratuita, por isso, o investimento inicial é recuperado com o tempo através da economia de energia paga.

Captação de água da chuva: a água da chuva que cai no telhado pode ser captada e usada na casa ecológica para economizar água tratada. O custo de um sistema de captação é recuperado com a economia na conta de água.

Tratamento de águas residuais: uma estação compacta de tratamento de água servida pode entregar a água quase limpa para o ambiente ou para o sistema de esgotos municipal.

Redução do entulho: o projeto deve prever a optimização do uso do material, para evitar excesso de entulho e sobras no final da obra. A condução da obra deve orientar os trabalhadores para agirem de forma responsável nesse quesito.

Integração discreta à paisagem: o paisagismo da casa ecológica faz com que ela se integre ao ambiente, sem se impor sobre ele. A casa deve ser um elemento a mais na paisagem e não o seu centro.

Verde, muito verde: a casa ecológica tem muito verde. Quanto mais, melhor. Só uma das vantagens do verde já justifica seu cultivo: vegetais removem gás carbónico do ar e reduzem o efeito estufa.

Mobiliário ecológico: a mobília da casa também deve ser ecológica. Isso quer dizer que é fabricada com materiais de baixo impacto e com técnicas que reduzem o processamento. Fibras naturais como vime e algodão são comuns nesse mobiliário. Móveis de demolição também são uma boa alternativa.

Colecta selectiva de resíduos: na casa ecológica estão previstos espaços e mobiliário para a colecta selectiva avançada dos resíduos sólidos.

Economia de água: várias soluções devem ser previstas na obra para economizar água. As descargas de vaso sanitário, por exemplo, podem ser de baixo consumo com dois tipos de descarga (2 ou 6 litros). As torneiras podem ser do tipo airado, que é mais económico.

Economia de energia: várias soluções vão ajudar na economia de energia. O aquecimento solar é uma delas, mas há inúmeras outras: foto células para comandar iluminação externa, dimmers para iluminação interna, uso de lâmpadas económicas e de electrodomésticos certificados, etc.

7.Eficiência energética:

O consumo de energia no sector doméstico representa uma fatia que se situa perto dos 14% do consumo energético total em Portugal. Apesar de este valor ser ainda baixo, comparativamente com a média Europeia (25%), relacionado essencial com a baixa taxa de posse de equipamentos consumidores, verificou-se na última década um crescimento significativo do consumo de energia no sector doméstico que ronda os 3% por ano.

A redução dos custos associados aos consumos de energia é um objectivo individual e colectivo que é resultado de uma utilização mais racional e inteligente dos equipamentos dos consumidores.

 Para tal é necessário implementar medidas e acções, que apesar de simples, podem traduzir-se em significativas poupanças energéticas e económicas.

Alguns conselhos por equipamentos:

Máquina de lavar roupa:

       Na compra de uma máquina de lavar roupa escolha uma com maior eficiência, classe A ou B.

       Economize água e energia lavando a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.

       Utilize preferencialmente programas a baixas temperaturas, uma vez que a maior parte da electricidade gasta numa lavagem é para aquecer a água.

       Aproveite a secagem natural.

       Mantenha o filtro sempre limpo.

Frigorífico:

       Ao comprar um frigorífico escolha um com a maior eficiência energética, um de classe A ou B.

       Opte por um "amigo do ambiente", que não use CFC's prejudiciais à camada do Ozono.

       Não se esqueça que um frigorífico maior e mais eficiente pode não gastar menos do que um frigorífico adequado às suas necessidades mas classificado como menos eficiente.

       A instalação do aparelho deve ser feita em local bem ventilado, evitando a proximidade do fogão e de aquecedores ou áreas expostas ao sol, deixando espaço entre as paredes e o electrodoméstico (entre 5 a 10 cm). Siga sempre as recomendações de instalação do fabricante.

       Deve evitar abrir desnecessariamente a porta, pense no que vai buscar antes de abrir o frigorífico, uma vez que a abertura das portas pode representar até 20% do consumo global do electrodoméstico.

       Não encha demasiado o frigorífico, para deste modo o ar circular livremente entre os alimentos.

       Coloque a comida em recipientes de modo a reduzir as trocas de água entre os alimentos e o ar interior do frigorífico.

       Nunca guarde alimentos quentes no frigorífico, porque o choque de temperaturas provoca a sua deterioração e um aumento do consumo de energia, para manutenção da temperatura.

       A regulação do termóstato é muito importante (as temperaturas recomendadas são entre 3 a 5ºC para o frigorífico e -15ºC para o congelador), escolha a temperatura de acordo com a utilização do aparelho, de forma a impedir a formação de gelo.

       Não deixe acumular gelo nas paredes do frigorífico ou da arca congeladora, descongele-os regularmente.

       Verifique o estado das borrachas, caso estas não vedem correctamente deverão ser substituídas.

       Limpe a grelha da parte detrás do frigorífico de forma a evitar grandes acumulações de poeiras e consequente redução de eficiência e aumento do consumo.

       Quando se ausentar de casa por períodos prolongados, se possível, esvazie o frigorífico desligue-o da tomada.

Iluminação:

       Utilize as lâmpadas económicas: fluorescentes tubulares e as fluorescentes compactas. Embora mais caras, emitem a mesma luz, podem durar 8 a 10 vezes mais e economizam até 80% do consumo de energia.

       Prefira a luz natural (adapte a disposição da sala, quarto, etc.).

       Desligue a iluminação sempre que não precise.

       Utilize lâmpadas com a potência adequada às necessidades do local e tipo de utilização.

       Adquira candeeiros que permitam uma boa iluminação de forma a evitar o uso de lâmpadas de maior potência.

8.Isolamento da energia:

Coberturas: o correcto isolamento das superfícies pode reduzir até 30% do consumo de energia. Utilize placas de poliestireno (“roofmate”), lã de rocha, etc., para isolar a laje ou telhados da sua habitação.

Paredes exteriores: na construção de uma casa aplicar sempre isolamento contínuo, no interior da parede dupla ou no exterior da parede, de poliestireno expandido, poliestireno estrupido ou outro material isolante. A aplicação exterior é recomendada nas remodelações dos edifícios.

Pontes térmicas: (vigas, pilares, intersecção com lajes, ombreiras de portas e janelas): Quando o isolamento é efectuado em parede dupla, é necessário isolar as pontes térmicas de modo a evitar o aparecimento de humidade e manchas de bolores localizadas, devido às condensações. Se o isolamento for contínuo pelo exterior, já não há necessidade de isolamento adicional para as pontes térmicas.

Calafetagem: cerca de 15% da energia que se utiliza no aquecimento e arrefecimento da casa perde-se através das frinchas, neste caso isole as frinchas com fita adesiva de espuma, preparada para o efeito.

Janelas: a utilização de vidros duplos (preferencialmente de baixa emissividade) com caixilharias de baixa transmissão térmica (por exemplo PVC), pode reduzir até 50% das perdas térmicas pelas janelas, assim como o ruído do exterior.

Protecção solar (sombreamento): os envidraçados com grande exposição solar (em especial as orientas a Sul), devem ser ter elementos de protecção, como persianas exteriores ou palas de forma a minimizar os ganhos solares no Verão e maximizar os ganhos solares no Inverno

Recorrendo a técnicas passivas usar Sombreamento exterior. Uma simples árvore de folha caduca permite a obtenção de sombra nas estações quentes.

Fachadas envidraçadas e clarabóias: deverão ser criadas condições (aberturas e protecções reguláveis) para aproveitar a ventilação natural, com entradas ao nível inferior e saídas ao nível superior.

9.Climatização:

• Antes de tudo, uma casa mal isolada termicamente irá prejudicar a eficiência de qualquer sistema de climatização assim como aumentar os custos energético, pelo que o primeiro passo será garantir o bom isolamento de paredes, tectos e envidraçados.

• Recorra a soluções renováveis com caldeiras a biomassa ou lareiras com recuperador de calor.

• Escolha o sistema que melhor se adapta às suas necessidades, tendo em conta a eficiência energética e o consumo total de energia de cada opção.

• Evite aquecer ou arrefecer zonas da casa que não estão habitadas, ou em caso de não estar em casa. São necessários apenas alguns minutos para climatizar uma habitação. De preferência utilize termóstatos programáveis.

• Regule o termóstato para uma temperatura interior de 21 a 23º C de Verão e de Inverno 20-18ºC).

• Não deixe portas e janelas abertas quando o ar condicionado estiver em funcionamento.

• Os sistemas do tipo evaporativos poderão ser uma boa escolha.

• Escolha soluções solares passivas na construção de uma casa nova.

• Para aquecer a casa no Inverno aproveite os dias de sol, abrindo os estores e persianas e para evitar perdas de calor fechando-os durante a noite.

• Limpe os filtros de ar dos equipamentos de climatização regularmente, de preferência de 15 em 15 dias.

• Solicite à empresa instaladora a revisão do sistema uma vez por ano.

• O chão radiante, apesar de ter um custo de instalação superior, pode ser uma boa alternativa aos convencionais radiadores (em situações de casas novas), uma vez que permitem a utilização de temperaturas muito mais baixas (cerca de 25ºC), e consequentemente menores custos energéticos

10.Bibliografia/Webgrafia:

3.(consulta:20/03/2011): https://a-casa-ecologica.blogspot.com/p/artigos.html

4.(consulta:20/03/2011): https://a-casa-ecologica.blogspot.com/p/artigos.html

5.(consulta:20/03/2011):https://radames.manosso.nom.br/ambiental/habitacao/casa-ecologica

6.(consulta:20/03/2011):https://radames.manosso.nom.br/ambiental/habitacao/casa-ecologica

7.(consulta:20/03/2011):https://www.eficiencia energetica.com/html/ure/ure_domestico.htm

8.(consulta:20/03/2011):https://www.eficienciaenergetica.com/html/ure/ure_domestico.htm

9.(consulta:20/03/2011): https://www.eficiencia energetica.com/html/ure/ure_domestico.htm.

11.Conclusão.

Por vezes quando pensava numa casa de sonho, as ideias que me ocorriam eram simplesmente na arquitectura e no design fundamentalmente.

Hoje já poderei pensar e dizer que uma casa de sonho não é só a arquitectura e design, mas também tudo aquilo que nela poderemos usufruir respeitando o meio ambiente, sem causar qualquer impacto ambiental e de modo a empregar todos os meios que a tecnologia hoje em dia nos proporciona bem como, a segurança da sua estrutura.

Deste modo, ao construir uma casa empregava alguns dos seguintes materiais de construção como por exemplo: nos alicerces usava o betão uma vez que é um tipo de material que resiste a esforços de compressão, armaduras metálicas das vigas de betão, sendo estas responsáveis por resistir a esforços de tracção;

 Assim, os materiais de construção devem ser escolhidos privilegiando as soluções locais. Deve optar-se por materiais de demolição, também pode haver um revestimento exterior a cortiça, uma vez que esta é um bom isolante térmico e acústico, e a sua construção deve ser feita em madeira que para além de ser um material leve que emprega menores quantidades de energia, é um material natural e renovável.

Para além destes materiais, usaria obviamente outros como foram mencionados neste trabalho resumido que elaborei.

12.Reflexão:

No módulo STC6-DR1 Construção e Arquitectura, todos os assuntos que foram abordados tiveram uma particular importância e atribuição para mim.

Deste modo, poderei salientar que já tinha alguns conhecimentos da matéria explorada como por exemplo as perdas de energia de uma casa, a orientação virada para sul o uso de tinta bioclimática para a pintura de casas, o painel fotovoltaico para produzir energia através da energia solar, etc.

No decorrer das sessões e com a realização dos vários trabalhos propostos pelo formador, que fui elaborando tornaram-se importantíssimos pelo facto de eu não ter os conhecimentos da grande parte dos assuntos que foram abordados, como os materiais de construção e todos os componentes e matérias-primas de baixo impacto ambiental que se utilizam para a construção de uma casa, como poupar durante a construção da casa, a preservação da topografia do terreno, a eficiência energética, as vantagens e desvantagens do isolamento térmico, a climatização, entre outros muitos assuntos que estão referenciados neste trabalho e que poderia aqui exemplificar e outros que possivelmente os poderia ter explorado e neste trabalho os englobar.

Contudo, sinto-me obviamente mais realizado por ter adquirido conhecimentos que na sua generalidade me eram alheios.

Todos estes assuntos tornaram-se muito interessantes, para que no meu futuro possam vir a serem utilizados e certamente que todos estes conhecimentos aí os irei pôr em prática.

Como venho anteriormente a dizer noutras reflexões sobre a metodologia do professor/formador Carlos Moas é realmente excelente.

É mais que evidente a fantástica dicção que ele utiliza durante as aulas bem como o seu constante apoio para com os formandos sempre que necessário.

Com franqueza e sinceridade com esta continuidade será certamente a minha felicidade.   

Formando: José Freitas

Formador: Carlos Moas

Data: 2011/03/20