Curso EFA NS –“MULTIMÉDIA”
STC-7 –DR4
CRUZADAS
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Horizontais:
- Emigração que contraria a lei do país de que o cidadão é originário ou da do país de destino.
- Uma das causas das migrações.
- Outras causas das migrações.
- Tipo de transporte muito utilizado, no século passado, pelos nossos emigrantes nas suas deslocações migratórias para o Brasil.
- Outras causa das migrações.
- Deslocamento de cidadãos se estabelecem num país que não é da sua origem.
- Deslocação de uma ou várias pessoas de um lugar para outro, dentro do mesmo país ou de um país para outro.
- Migração realizada de uma área para outra, dentro do mesmo país.
- Outra causas das migrações
- Maior invenção tecnológica em termos de transportes.
- Transporte rápido hoje muito utilizado pelos emigrantes nas suas deslocações em férias.
- Emigração que ocorre em períodos limitados como na época das vindimas em França.
SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIÊNCIA-STC6-DR4
Mobilidades Locais e Globais
Índice
Principais causas da Migração:. 3
Porque imigram os Portugueses.. 4
Transportes das Migrações. 8
Migrações Animais. 9
A intervenção humana na migração animal 9
Conclusão.. 10
Webgrafia.. 12
Principais causas da Migração:
As migrações humanas tiveram lugar, em todos os tempos, e numa variedade de circunstâncias. Têm sido, tribais, nacionais, de classes ou individuais. As suas causas têm sido políticas, económicas, religiosas, ou por mero amor à aventura. As suas causas e resultados, são fundamentais para o estudo da etnologia, história política ou social, e para a economia política.
Nas suas origens naturais, podem referir-se as migrações do Homo erectus, depois seguidas das do Homo sapiens, saindo de África, através da Euroásia, sem dúvida, usando algumas das rotas disponíveis, pelas terras, para o norte dos Himalaia, que se tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através do Estreito de Gibraltar.
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas, afectam as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial, transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos povoados da Austrália e Américas).
A migração forçada, tem sido um meio de controlo social, dentro de regimes autoritários, mesmo sob livres iniciativas, é o mais poderoso factor, no meio social de um país (e.g. o crescimento da população urbana). Incluem-se neste caso as migrações pendulares referidas abaixo e também as grandes imigrações, em que os migrantes se fixaram num país diferente, trazendo sua cultura e adoptando a do país de acolhimento. Os recentes estudos de migrações vieram complicar esta visão dualista. Como exemplo, refira-se que boa parte dos migrantes, que nos dias de hoje mudam de país, continuam a manter práticas e redes de relações sociais que se estendem entre o país de origem e o de destino, interligando-os na sua experiência migratória. Trata-se de um "transnacionalíssimo" que transcende os conceitos de migração temporária e migração permanente.
Porque imigram os Portugueses:
Desde o século XVI que se discute as razões que terão levado um povo tão pequeno a espalhar-se pelo mundo inteiro. As explicações são muitas e estão longe de serem consensuais.
O primeiro aspecto que tem sido destacado é justamente a diminuta população do país. Recorde-se que no início da expansão, em 1415, a população portuguesa contaria no máximo com 1 milhão de indivíduos. No século XVI, rondaria o 1,4 milhões e se saltarmos para o século XVIII cifra-se à volta dos: 2,1 milhões de indivíduos. A partir daí pouco crescem: 3 milhões em 1800 e 5 milhões em 1900. Actualmente pouco ultrapassa os 10 milhões. Este fraco crescimento contrasta com uma elevada fecundidade das famílias portuguesas. Qual foi a razão por que a população não cresceu? A explicação para muitos autores está nas necessidades de povoamento das colónias portuguesas, mas também na própria emigração, que absorviam os saldos fisiológicos.
Entre as razões que explicariam os contínuos fluxos emigratórios dos portugueses podemos destacar as seguintes:
1. Factor Geográfico. Portugal fica num extremo da Europa, entre a Espanha e o Oceano. Os rasgados horizontes marítimos nas suas costas parecem ter estimulado nos portugueses o desejo de explorar o mundo, descobrir outras culturas. A Espanha, no lado oposto, lembra guerras, pilhagens, saques. A emigração na direcção do centro da Europa é um fenómeno relativamente recente (segunda metade do século XX) e ocorre numa altura que os portugueses já estavam há séculos espalhados pelo mundo.
2. Miséria. Os portugueses emigram para fugirem à miséria e falta de trabalho que grassa nos campos e que as cidades não conseguem absorver. Nas regiões, como o Douro, Minho, as ilhas da Madeira e Açores, onde é mais notório o excesso de mão-de-obra a emigração surge como o recurso por excelência para resolver a falta de trabalho na agricultura e pescas. Analisando as descrições dos que emigraram entre meados do século XIX e os anos 70 do século XX, ninguém duvida em subscrever que esta terá sido uma das razões que motivou a saída de alguns milhões de portugueses.
3. Tradição. A emigração é uma tradição secular em Portugal. Na verdade, uma vez iniciada a emigração no século XV nunca mais parou. Um dos factores que estimulou a sua continuidade foi o facto de se terem criado em muitos pontos do mundo comunidades de Portugueses que apoiaram os novos emigrantes estimulando-os a partir ou ajudando-os a fixarem-se no local. Por outro lado, em Portugal, numa qualquer família, há sempre um familiar ou amigo que emigrou e que pode prestar as informações necessárias para outro o fazer. Quando os problemas se avolumam no país, ou ocorre algum problema na vida, afirmam alguns analistas, o português não luta para os resolver, mas emigra. É mais fácil convencer um português a emigrar para a China, do que convencê-lo a mudar de residência para outra parte do país.
4. Fuga a perseguições religiosas e políticas. Entre princípios do século XVI e inícios do XX, tivemos ferozes perseguições religiosas a judeus e cristãos-novos portugueses. Muitos milhares foram forçados, para sobreviverem, a espalharem-se por todo o mundo. No século XX, as perseguições políticas que ocorreram entre 1926 e 1974, a que se juntou entre 1961-1974 a fuga de centenas de milhares de jovens ao serviço militar ajudaram a engrossar este caudal emigratório.
5. Missão Histórica. Um elaborado discurso ideológico desde o século XVI atribui aos portugueses uma espécie de missão histórica: difundirem a cristandade pelo mundo (Luís de Camões, escreveu sobre este tema uma epopeia – Os Lusíadas). O Padre António Vieira retomou o tema com a ideia do Vº. Império. A emigração seria, neste aspecto, um instrumento deste desígnio nacional. No século XX, poetas como Fernando Pessoa, reelaboraram esta explicação à luz dos valores contemporâneos, embora mantendo o seu esquema inicial.
6. Abertura de Horizontes. A situação geográfica de Portugal, num extremo da Europa, sempre provocou problemas de isolamento cultural. "As coisas chegam aqui com muito atraso", este é o lamento que se repetiu durante séculos e que explica a partida de muitos milhares de portugueses para o estrangeiro.
Estas "explicações" pecam por serem demasiado centradas na realidade portuguesa. Na verdade, desde o século XVI a emigração portuguesa pouco difere daquela que ocorreu na maioria dos países europeus. A especificidade se é que aqui ocorreu muito cedo, e teve uma maior dispersão geográfica e dimensão quantitativa em termos percentuais.
Na verdade entre o século XVII e meados do século XX, da maioria dos países europeus passaram a sair regularmente importantes contingentes de emigrantes para as regiões menos povoadas do mundo ou territórios que estes dominavam (colónias). A maioria destes emigrantes era mão-de-obra excedentária Formadores: Bruno Bastos / Daniela Oliveira
das zonas rurais. Calcula-se que entre 1800 e 1935 cerca de 50 milhões de europeus tenham emigrado para África, Américas, Ásia e Oceânia.
Foi preciso esperar que na Europa se desse em alguns países um forte desenvolvimento económico e urbano, para que estes excedentes populacionais pudessem começar a ser absorvidos na própria Europa. Esta alteração só ocorreu nos países mais industrializados após a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945). Devastados pela guerra a partir de meados dos anos 50 registam permanentes necessidades de mão-de-obra estrangeira. Esta penúria foi agravada quer pelo abaixamento das taxas de fecundidade, quer pelo facto das camadas mais jovens da sua população, portadoras de maior instrução, manifestarem uma crescente rejeição por certos trabalhos mais duros e repetitivos (trabalhos indiferenciados, pouco prestigiados e mal pagos).
Os países mais industrializados da Europa, mas também os EUA, Canadá ou a Austrália recorrem até aos anos 70 do século XX à mão-de-obra dos países europeus menos industrializados (Itália, Espanha, Portugal, Grécia, etc). Contudo, à medida que estes se desenvolveram deixaram de ser exportadores de mão-de-obra e passaram a ter também necessidades de mão-de-obra estrangeira. Inicialmente, a maioria dos novos emigrantes era oriunda de antigas colónias que se haviam tornado independentes. A emigração à escala mundial inverteu o seu rumo: em vez de sair da Europa para o resto do mundo, passou a vir do resto do mundo para a Europa.
Nesta perspectiva global, a emigração portuguesa pouco difere da europeia, apenas regista algum atraso na conclusão dos ciclos históricos, continuando a registar alguma influência de factores históricos e culturais. Emigrar continua a ser uma das "actividades" mais dinâmicas dos portugueses.
Transportes das Migrações
A grande flexibilidade e mobilidade dos transportes terrestres permitiram o maior distanciamento entre as áreas de residência e as áreas de trabalho, levando à expansão das cidades. Os transportes são muito importantes para o desenvolvimento das regiões. O aumento da mobilidade permitiu desenvolver o comércio e, consequentemente, as actividades produtivas, quer a nível regional, quer a nível internacional, diminuir as assimetrias regionais e a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população. Ao mesmo tempo, ajudou à expansão de novas formas de organização do espaço, referindo-se a título de exemplo o crescimento dos meios rurais e das grandes cidades, à redistribuição espacial da população, como a eclosão e intensificação de movimentos migratórios, assim como à massificação de fenómenos sociais, culturais e económicos, como é o caso do turismo.
As principais redes de transporte utilizadas para o estabelecimento de ligações são: a rede rodoviária, a rede ferroviária, a rede marítima e a rede aérea. A escolha do modo transporte a utilizar depende de vários factores, podendo enunciar-se como os mais importantes o custo do transporte, o tipo de mercadoria a transportar, a distância a vencer, o tempo gasto no percurso e o tipo de trajecto a percorrer.
As infra-estruturas de transportes como estradas, pontes, túneis, vias-férreas, aeroportos, portos marítimos e fluviais têm contribuído para reduzir as distâncias, permitindo ultrapassar barreiras físicas como rios e montanhas, condicionando a acessibilidade das regiões e, por isso, o seu desenvolvimento económico e social.
Actualmente, os transportes, são responsáveis pela crescente mobilidade das pessoas para os empregos, nas deslocações quotidianas, nas viagens de turismo, promovem o aproveitamento dos recursos endógenos (exploração dos recursos locais). Etc.
Migrações Animais:
Uma migração ocorre quando uma população de seres vivos se move de um biótopo para outro, normalmente em busca de melhores condições de vida, seja em termos de alimentação, de temperatura, ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu biótopo.
As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótopo.
Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água, anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes.
Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo inverno. Os pássaros migram de lugares frios para quentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Árctico (Sterna paradisaea), que migra do Árctico para o Antárctico e retorna todo ano.
Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenómeno, retratado desde os tempos bíblicos.
A intervenção humana na migração animal:
São muitas as actividades humanas que alteram as características dos ecossistemas e cada vez mais estas actividades afectam áreas maiores, a grande distância de onde se produzem e com maior intensidade em função do crescente poder tecnológico e desenvolvimento regional.
As alterações de uso do solo por desflorestação, reflorestações, urbanizações, drenagem, expansão das áreas de regadio, etc., alteram o regime hidrológico e as relações solo - água das encostas, tendo uma repercussão imediata nos caudais em termos totais, distribuição ao longo do ano e na quantidade de sedimentos provocados pela erosão, que se vão depositar no curso de água.
No entanto, são as actividades desenvolvidas nas proximidades dos cursos de água e no seu interior, as que têm um maior impacte e mais visível sobre os ecossistemas, alterando profundamente a vida animal que albergam.
As intervenções agressivas sobre estes frágeis ecossistemas, revelam provocar grandes danos, quer em termos hidráulicos, ecológicos e até mesmo económicos, devido aos elevados custos das actuações correctivas após a intervenção, como por exemplo a construção de muros de suporte em taludes das margens para evitar a erosão dos solos.
Conclusão
Desde os século XII que os portugueses se começaram a espalhar pelo mundo. Primeiro fizeram-no pela Europa (Flandres, Inglaterra, França). A partir do século XV espalharam-se por África, para depois pela América, a seguir pela Ásia e a Oceania. Em todo o lado fundaram milhares de cidades, criaram vários países ou estiveram na origem da sua independência, ajudando-nos com a sua criatividade e trabalho a desenvolverem-se."
A história da emigração em Portugal confunde-se com a sua própria história. Desde os Descobrimentos que os Portugueses começaram a conquistar novos territórios a a povoá-los.
Após a década de 60, o crescimento europeu e a necessidade de reconstrução de alguns países europeus, aliada ao regime ditatorial que se fazia sentir, mudaram o rumo das migrações e transformaram os países europeus em pólos atractivos para milhares de portugueses.
Actualmente, com a melhoria das condições económicas, Portugal deixa de ser um país repulsivo e passa a ser um país atractivo para vários imigrantes oriundos, essencialmente, dos países do Leste Europeu, África e Brasil.
O perfil/qualificação do emigrante actual é diferente do emigrante da década de 60. A qualificação, os destinos e as razões que os levam a deslocar-se sofreram algumas alterações.
No entanto, as deslocações não se verificam apenas entre países. Verificamos que dentro das fronteiras a situação é semelhante: regiões atractivas vs. regiões repulsivas; a desertificação do interior vs. a saturação das regiões do litoral.
As mobilidades globais ou as mobilidades locais acabam por nos tocar directa ou indirectamente e faz-nos reflectir sobre as razões dessa deslocação e sobre as eventuais consequências a curto, médio e longo prazo.
Um tema interessante, com uma forte ligação à história de vida de todos nós. Uma reflexão para o final de um mês, onde emigrantes regressam ao país de origem para visitar os seus familiares.
Webgrafia
https://stc-rvcc.blogspot.com/2008/08/ng-urbanismo-e-mobilidade-dr4.html