Índice
CAPA
Formando: João Fernandes. 2
Formador: Carlos Moás. 2
Data: 01/03/2012. 2
O que são migrações quais os tipos e quais as causas das migrações. 3
Razões que explicariam os contínuos fluxos emigratórios dos portugueses. 5
Fluxos migratórios (de entrada e saída) verificados em Portugal ao longo dos tempos, em particular no que se refere ao séc. XX. 5
Espaço Schengen e países que o integram.. 6
Transportes utilizados nas migrações. Relacionar as alterações dos custos e tempos de transporte na estrutura das migrações (locais de origem, períodos de retorno a casa, …) 7
Razões das migrações do reino animal. Identificar algumas espécies migratórias do reino animal relacionando as migrações com dinâmicas do ecossistema (climatéricas, recurso alimentares, reprodução, etc. 8
Intervenção humana que alterando o equilíbrio do ecossistema interfere nos processos migratórios. 9
Reflexão. 9
Formando: João Fernandes
Formador: Carlos Moás
Data: 01/03/2012
O que são migrações quais os tipos e quais as causas das migrações.
Migração é o movimento de uma população, temporária ou definitiva, de uma área para a outra.
Migrações Internas, as que se realizam de uma área para outra, dentro de um mesmo país.
Êxodo Rural: Saída da população das áreas rurais para as áreas urbanas.
Êxodo Urbano: Saída da população das áreas urbanas para as áreas rurais ou periferias das áreas urbanas.
Migrações Externas, quando as pessoas se deslocam de um país para outro.
Intercontinentais: Migrações que se realizam entre continentes diferentes.
Intracontinentais: Migrações que se realizam dentro do mesmo continente.
As Migrações Externas assumem duas formas: a Emigração e a Imigração.
Emigração, saída de população do seu país para outro, para aí residir.
Imigração, entrada da população de um país estrangeiro para aí residir.
Migrações definitivas: quando as pessoas se deslocam por tempo indeterminado.
Migrações temporárias: quando as pessoas se deslocam por um determinado período de tempo.
Ex: migrações sazonais (vindimas, apanha da fruta, …)
Migrações diárias: também chamadas de movimentos pendulares.
Movimentos pendulares: deslocações diárias entre o local de residência e o local de trabalho.
Quanto à forma as migrações podem ser:
Migrações Voluntárias: quando a decisão da deslocação é feita por vontade própria.
Migrações Forçadas: quando as pessoas são obrigadas a sair da sua área de residência, por razões que ultrapassam a vontade individual.
Ex: Refugiados, deslocados, …
Quanto ao controlo as migrações podem ser:
Migrações Legais: quando são realizadas com o conhecimento e autorização das entidades administrativas do país de destino.
Migrações Clandestinas: quando as pessoas entram e ficam num determinado país sem efectuarem os registos legais.
Causas das Migrações
Catástrofes Naturais ou Ambientais:
Sismos;
Inundações;
Erupções Vulcânicas;
Secas prolongadas;
Etc.
Causas Religiosas:
Perseguições religiosas.
Ex: Judeus na 2ª Guerra Mundial.
Causas Étnicas:
Rivalidades entre grupos étnicos.
Causas Económicas:
Desemprego;
Baixos salários;
Deterioração da vida Rural.
Causas Políticas:
Regimes políticos repressivos;
Perseguições políticas.
Causas Bélicas:
Guerras;
Existência de regimes políticos ditatoriais.
Causas Socioculturais:
Valorização pessoal;
Formação;
Enriquecimento de conhecimentos;
Ex: mobilidade de estudantes para universidades estrangeiras.
Causas Turísticas:
Lazer;
Saúde;
Religião
Etc.
Razões que explicariam os contínuos fluxos emigratórios dos portugueses
Os portugueses emigram para fugirem à miséria e falta de trabalho que grassa
nos campos e que as cidades não conseguem absorver. Nas regiões, como o
Douro, Minho, as ilhas da Madeira e Açores, onde é mais notório o excesso de
Mão-de-obra a emigração surge como o recurso por excelência para resolver a
falta de trabalho na agricultura e pescas.
Fluxos migratórios (de entrada e saída) verificados em Portugal ao longo dos tempos, em particular no que se refere ao séc. XX
Foi possivelmente com os Descobrimentos, nos séculos XV e XVI, que se abriram os horizontes geográficos, dando a conhecer enormes espaços praticamente despovoados, e permitiram uma vontade e oportunidade de emigrar para esses novos locais. Foi talvez a partir desta época que se abriu uma nova era na história das migrações. É do conhecimento de todos que a partir dessa época, espanhóis e portugueses ocuparam países da América latina e África, Franceses e Britânicos, ocuparam a América do Norte.
Ajudaram a diminuir a pressão demográfica na Europa e ajudaram o crescimento económico e populacional do Novo Mundo.
Um dos factores que estimulou a sua continuidade foi o facto de se terem criado em muitos pontos do mundo comunidades de Portugueses que apoiaram os novos emigrantes estimulando-os a partir ou ajudando-os a fixarem-se no local.
Por outro lado, em Portugal, numa qualquer família, há sempre um familiar ou amigo que emigrou e que pode prestar as informações necessárias para outro o fazer.
A maioria dos novos emigrantes era oriunda de antigas colónias que se haviam tornado independentes. A emigração à escala mundial inverteu o seu rumo: em vez de sair da Europa para o resto do mundo, passou a vir do resto do mundo para a Europa.
Portugal foi durante séculos um país onde a maior parte da sua população se viu forçada a emigrar para poder sobreviver, o que ainda continua a acontecer.
A história de cada uma das inúmeras comunidades portuguesas espalhadas por todo o mundo espelham esta dura realidade.
Nos vinte últimos anos, Portugal tornou-se também num destino para muito imigrantes.
A maioria dos imigrantes são originários da Ucrânia, Cabo Verde, Brasil e Angola. Portugal foi na União Europeia o país que sofreu a mais rápida e profunda alteração em termos migratórios.
O Estado português ainda não tomou medidas adequadas para assegurar a educação dos filhos dos imigrantes.
A maioria dos imigrantes clandestinos trabalha em actividades irregulares, vivem e trabalham em condições deploráveis, recebendo salários muito inferiores aos estabelecidos na lei.
Os imigrantes têm o direito de trazer as suas famílias.
Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando o governo a adoptar severas medidas de contenção dos fluxos migratórios.
Os imigrantes só podem entrar em Portugal para trabalhar, desde que estejam munidos de uma autorização passada nos seus países de origem, caso contrário arriscam-se a ser expulsos.
Espaço Schengen e países que o integram
O Acordo de Schengen (no Luxemburgo) é uma convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa.
São 22 nações da União Europeia (Bulgária, Roménia, Chipre, Irlanda e Reino Unido não fazem parte) e mais outros três países europeus membros da EFTA (Islândia, Noruega e Suíça).
O Espaço Schengen permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários sem ter que parar nas fronteiras e apresentar o seu passaporte.
Porém, é necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade.
O Espaço Schengen não se relaciona com a livre circulação de mercadorias cuja entidade mediadora é União Europeia e os outros membros fora do bloco económico.
Contudo, desde 1 de Janeiro de 1992 que os cidadãos de todos os países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu podem trabalhar em qualquer Estado-Membro.
Desde que sejam trabalhadores por contra de outrem, estão sujeitos à mesma legislação e beneficiam das mesmas vantagens que os nacionais que trabalham por conta de outrem.
Todos os cidadãos da UE podem recorrer aos serviços públicos de emprego.
O acesso ao emprego pode ser subordinado à posse de determinadas habilitações ou de determinados diplomas, de experiência profissional, ou ainda do conhecimento de uma língua.
Transportes utilizados nas migrações. Relacionar as alterações dos custos e tempos de transporte na estrutura das migrações (locais de origem, períodos de retorno a casa, …)
No início dos anos 60, em especial a partir de1962/ 1963, a emigração começa a dirigir-se para a Europa, com grandes repercussões nos domínios social, económico e demográfico da sociedade portuguesa.
A França e a Alemanha passaram a constituir o destino prioritário dos emigrantes portugueses.
Dos anos 60 aos 70 grande parte dos emigrantes abandonava o país clandestinamente. Por exemplo, cerca de 50% dos emigrantes entrados em França eram clandestinos.
A viagem clandestina fazia-se muitas vezes ao cair da noite, a sonhar com o paraíso em França.
Era preciso ultrapassar montanhas, rios...Com muito esforço, lá continuavam.
A maioria destes emigrantes está hoje bem integrada na sociedade francesa, tendo uma crescente influência política.
Razões das migrações do reino animal. Identificar algumas espécies migratórias do reino animal relacionando as migrações com dinâmicas do ecossistema (climatéricas, recurso alimentares, reprodução, etc.
Os instintos migratórios se desenvolveram em diferentes espécies por diferentes razões, mas, na maioria das vezes, eles constituem respostas à pressão populacional. A maioria das migrações segue o padrão "deixar um lugar frio em troca de um lugar quente, e depois retornar no verão". Assim, por que uma espécie viveria em um lugar frio demais para ela durante parte do ano?
A primeira hipótese seria a de que os animais inicialmente viviam em áreas que eram quentes ao longo de todo o ano e, com isso, não precisavam migrar. À medida que as populações cresciam, os recursos escasseavam. Nos meses quentes, as latitudes setentrionais eram relativamente hospitaleiras e, por isso, alguns membros da espécie expandiram seu alcance e começaram a viver nessas áreas. Quando o inverno chegava, o alimento se tornava escasso e o frio era forte demais, por isso os animais se deslocavam temporariamente para latitudes mais quentes [fonte: Drickamer].
Uma segunda hipótese é que alterações climáticas sejam as responsáveis pelo fenómeno. Espécies que viviam no norte conseguiam viver na área o tempo todo quando o clima era mais quente. Com a passagem de dezenas de milhares de anos, o clima gradualmente mudou, os invernos se tornaram frios demais e as espécies se viram forçadas a viajar para o sul a cada ano.
A verdade sobre a migração pode envolver uma combinação das duas hipóteses e, provavelmente, difere de espécie para espécie. No entanto, a primeira teoria é mais provável - a pressão populacional é a força que protele a maior parte das migrações e, de fato, a maior parte da evolução. As alterações climáticas podem ter influenciado a formação ou o processo dos padrões migratórios, mas não representam a força primária.
Intervenção humana que alterando o equilíbrio do ecossistema interfere nos processos migratórios
Como sabemos o Homem tem uma grande interferência no equilíbrio ou desequilíbrio do ecossistema e por via disso também nas migrações das espécies animais.
Um dos motivos mais comuns para a gestão de determinado habitat é que certas espécies são dependentes de vegetação que precisa de ser mantida pela intervenção Humana.
Em resumo, alguns ecossistemas degradados, é necessária a intervenção Humana para garantir a manutenção de espécies aí existentes.
Por outro lado o Homem também tem uma intervenção negativa no ecossistema como seja: A poluição do ambiente; a alteração natural dos cursos de água; a poluição dos rios; a devastação exagerada da vegetação; a utilização exagerada de pesticidas; os fogos causados pela mão humana; a má ordenação da floresta; etc
Um dos grandes aspectos tem haver, com as constantes insistências do homem em destruir os espaços verdes nas explorações, reduzindo os habitats dos animais e as suas ramificações em que muitos deles não conseguem adaptar-se a realidades actuais provocando a instinção de várias espécies.
Reflexão
Os diferentes tipos de Migração:
Ajudaram a diminuir a pressão demográfica na Europa e ajudaram o crescimento económico e populacional do Novo Mundo.
Antigamente as diversas razões de os povos emigrarem, relacionavam-se por questões políticas e medo de represálias nas suas famílias, pelo facto de se identificarem como militantes de partidos políticos, em que o regime não contemplava tais actos.
Passavam clandestinamente fronteiras, com pequenas quantias de dinheiro e muitos deles com uma peça única de vestuário, atravessaram montanhas a pé ou meios de transporte lentos e poucos confortáveis.
Outra grande razão era por questões financeiras, e depois de certas famílias estarem instaladas nos Países correspondentes e já com alguma instabilidade, convidavam os restantes membros e amigos para tomarem iniciativas iguais, com melhores condições e esperanças de futuro estável.
Em questão a migração por motivos climáticos, os animais são os que mais se movimentam, percorrem milhares de quilómetros á procura do clima ameno que lhe proporcionam a reprodução das suas crias, regressando novamente ao sue habitat de origem quase sempre em grupos numerosos e unidos.