Ricardo Fernandes-DR4


Índice

Migrações: Tipos e Causas............................ 3

Fluxos migratórios no séc. XX......,................ 4

Espaço de Schengen.. .................................. 6

Transportes das Migrações............................. 7

Migrações animais........................................ 10

A intervenção humana na migração animal....... 11

Conclusão..................................................... 11

Reflexão......................................................... 12

Webgrafia........................................................ 13

 

 



Migrações: Tipos e Causas



A migração é o movimento de uma população, temporária ou definitiva, de uma área para a outra.

 

Podem ser migrações internas, que são as que se realizam de uma área para outra, mas
dentro de um país. Que ainda nas migrações internas podem ser de êxodo rural,
que é saída da população das áreas rurais para as áreas urbanas, e o contrário,
a saída da população das áreas urbanas para as áreas rurais é chamado de êxodo urbano.

 

As migrações externas são quando as populações se deslocam de um país para outro. Podem ser intercontinentais, que são as
migrações que se realizam entre dois continentes diferentes, ou podem ser intercontinentais, que se realizam no mesmo continente.

 

As migrações externas assumem duas formas, a emigração e a imigração. A emigração é a saída de população do deu país para outro com a intenção de aí residir.

A imigração é a entrada de população de um país estrangeiro com a intenção de aí residir.

No que toca á sua duração podem ser definitivas ou temporárias, as definitivas são quando as pessoas se deslocam por tempo indeterminado. As temporárias são quando as pessoas se deslocam por um determinado período de tempo (por exemplo
as migrações sazonais (vindimas ou a apanha da fruta.)).

 

Existem também as migrações diárias, também chamadas de migrações pendulares, que são as deslocações diárias entre o local de residência e o local de trabalho.

 

As migrações podem ser também voluntárias ou forçadas, as voluntárias são quando a decisão da deslocação é feita de vontade própria. A migração forçada é quando as pessoas são obrigadas a sair da sua área de residência por razões que ultrapassam a vontade individual (por exemplo os refugiados e os deslocados.).

 

No que se refere á legalidade das migrações podem ser legais ou clandestinas, as legais são quando são realizadas com o conhecimento e autorização das entidades administrativas do país de destinos. As migrações clandestinas são quando as
pessoas entram e ficam num determinado país sem efectuarem os registos legais.

 

Como causas mais frequentes das migrações, existem:


  • Catástrofes
    naturais ou ambientais:
    • Sismos;
    • Inundações;
    • Erupções vulcânicas;
    • Secas prolongadas;
    • Entre outros.

    • Causas
      religiosas:
      • Perseguições religiosas
        (Por exemplo os judeus na 2º Guerra Mundial).

      • Causas
        Étnicas:
        • Rivalidades entre grupos
          étnicos.

        • Causas
          económicas:
          • Desemprego;
          • Salários baixos;
          • Deterioração da vida
            rural.

          • Causas
            políticas:
            • Regimes políticos
              repressivos;
            • Perseguições políticas.

            • Causas
              bélicas:
              • Guerras:
              • Existência de regimes
                políticos ditatoriais.

              • Causas
                socioculturais:
                • Valorização pessoal;
                • Formação;
                • Enriquecimento de
                  conhecimentos (por exemplo a mobilidade de estudantes para a universidade
                  estrangeiras.).

                • Causas
                  turísticas:
                  • Lazer;
                  • Saúde;
                  • Religião;
                  • Entre outras.




Fluxos migratórios no séc. XX

 

Considera-se fluxo migratórios, todos aqueles grupos de pessoas que se deslocam do seu país
e lugar de origem para outros locais à procura de melhores oportunidade e melhor nível de vida.

 

Nas primeiras décadas do séc. XX os Estados Unidos impõem-se como um dos principais destinos da emigração Portuguesa, tendo em conta que a maior comunidade de emigrantes portugueses neste país são Açorianos e Madeirenses devido às baixas
situações económicas e baixas qualificações.

 

Outros grandes destinos emigratórios foram Canadá e Venezuela onde se distribuíam, com particulares incidências, pelos sectores hoteleiros, restauração e construção civil. É de salientar que a mão-de-obra portuguesa é apreciada em toda a parte
do mundo com muita qualidade e eficiência.

 

Mas foi a partir da década de 50 que se deu um grande fluxo emigratório transoceânico e intra-europeu.

 

O transoceânico virou-se mais para o Brasil, Estados Unidos, Canadá, Venezuela e África do Sul. No intra-europeu direccionou-se mais para França e Alemanha, constituindo estes os grandes pólos de atracção.

 

Na década de 60 começou a delinear-se um novo fluxo migratório, induzido pela progressiva abertura da economia portuguesa por um lado, pela escassez de mão-de-obra derivado do êxodo emigratório para a Europa e do recrutamento
militar para ex colónias. Neste contexto, o novo fluxo emigratório apresentou duas componentes principais bem distintas, uma predominantemente europeia constituída por quadros técnicos e empresarias mas também por reformados que se
estalam no Algarve, e a outra por trabalhadores não qualificados oriundos de Cabo Verde.

 

O processo revolucionário porque passou a sociedade portuguesa, na segunda metade da década de 70, quando simultaneamente se enfrentavam as consequências da crise, por outro lado nesse mesmo período a independência das ex colónias não
só o regresso de cerca 6000000 portugueses mas também englobando a imigração de novos cidadãos de novos países Africanos para Portugal.

 

O que é certo e que o contributo dos imigrantes para o desenvolvimento da sociedade portuguesa não se limita à participação activa, contribuindo também para um rejuvenescimento da pirâmide demográfica, a sobretudo incentivam as transacções socioculturais.

 

Na viragem da década de 80 e na sequência da crise petrolífera, levou os países
desenvolvidos da Europa a restringir a entrada acentuada de imigrantes, assistimos a uma grande retracção do movimento intra-europeu no entanto é de registar a Suíça e Luxemburgo que se tornaram os novos pólos de atracção para os portugueses.

Verificou-se também uma grande incidência de imigrantes Brasileiros que apresentam um perfil ocupacional bastante semelhante aos dos cidadãos comunitários residentes em Portugal.

Na década de noventa emergiu uma nova fileira de imigração, provenientes da Europa de leste e Ásia, estando esta orientada para hotelaria e restauração.

 

Na maioria dos portugueses emigrantes acabou por adoptar os países que escolheram para viver, apenas uma minoria regressou a Portugal.

 

O que subsiste da sua presença em muitos lugares são certos traços fisionómicos, nomes de famílias portuguesas e costumes cujo sentido à muito se perdeu no tempo. Apesar de tudo é espantoso que nos sítios mais distantes da terra
milhões de pessoas continuem a manter uma relação muito viva com a Pátria dos seus antepassados.

Numa perspectiva de análise histórica, Portugal é um país de emigração.

 

Espaço de Schengen

O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa. São 24 nações da União Europeia (Bulgária, Roménia e Chipre aguardam a implementação) e mais
outros quatro países europeus membros da EFTA (Islândia, Noruega e Suíça; Liechtenstein aguarda implementação).

 

 O Espaço Schengen permite a livre circulação de pessoas dentro dos países signatários, sem a necessidade de apresentação de passaporte nas fronteiras. Porém, é necessário ser portador de um documento legal como, por exemplo, o Bilhete de Identidade.
Além do mais, o Espaço Schengen não se relaciona com a livre circulação de mercadorias (embargos, etc.) cuja entidade mediadora é a União Europeia e os outros membros fora do bloco económico.

 

O acordo foi originalmente assinado em 14 de Junho de 1985 por cinco países (Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos). A assinatura do tratado ocorreu a bordo do barco Princesse Marie-Astrid no rio Mosela, próximo de Schengen, uma pequena localidade luxemburguesa na fronteira com França e Alemanha.

 

O acordo assinado em 1985 estabeleceu os passos a seguir para criar o espaço Schengen. Um documento adicional chamado Convenção de Schengen foi criado para pôr o tratado de Schengen em prática. Este segundo documento substituiu o primeiro e foi assinado por cada país na seguinte ordem:


  • 14
    De Junho de 1985: Alemanha, Bélgica, França, Luxemburgo e Países Baixos.

  • 27
    De Novembro de 1990: Itália.

  • 25
    De Junho de 1992: Espanha e Portugal.

  • 6
    De Novembro de 1992: Grécia.

  • 28
    De Abril de 1995: Áustria.

  • 19
    De Dezembro de 1996: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia.

  • 20
    De Maio de 1999: Reino Unido (incluindo Gibraltar)

  • 16
    De Junho de 2000: Irlanda.

  • 1
    De Maio de 2004: Chipre (não implementado), Estónia, Eslováquia e Eslovénia,
    Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa

  • 16
    De Outubro de 2004: Suíça (ratificado por referendo em 5 de Junho de 2005).

  • 1
    De Janeiro de 2007: Bulgária e Roménia (não implementado).

  • 28
    De Fevereiro de 2008: Liechtenstein (não implementado).

Mónaco, San Marino e o Vaticano estão de facto dentro do Acordo de Schengen por serem enclaves e terem acordos com países-membros.

Nos seguintes territórios de membros da área Schengen o tratado não vigora:


  • Antilhas
    Holandesas e Aruba, dos Países Baixos;

  • Heligolândia,
    da Alemanha;

  • Gronelândia
    e Ilhas Faroé, da Dinamarca;

  • Guernsey,
    Ilha de Man, Jersey e todos os territórios ultramarinos geograficamente
    localizados fora da Europa, do Reino Unido;

  • Livigno,
    da Itália;

  • Monte
    Athos, da Grécia;

  • Svalbard,
    da Noruega;

  • Todos
    os territórios ultramarinos, da França.


Transportes das Migrações

 

A grande flexibilidade e mobilidade dos transportes terrestres permitiram o maior distanciamento entre as áreas de residência e as áreas de trabalho, levando à expansão das cidades. Os transportes são muito importantes para o desenvolvimento das regiões.       O aumento da mobilidade permitiu desenvolver o comércio e, consequentemente, as actividades produtivas, quer a nível regional, quer a nível internacional, diminuir as assimetrias regionais e a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população. Ao mesmo tempo, ajudou à expansão de novas formas de organização do espaço, referindo-se a título de exemplo o
crescimento dos subúrbios nas grandes cidades, à redistribuição espacial da população, como a eclosão e intensificação de movimentos migratórios, assim como à massificação de fenómenos sociais, culturais e económicos, como é o caso do turismo.

 

As infra-estruturas de transportes como estradas, pontes, túneis, vias-férreas, aeroportos, portos marítimos e fluviais têm contribuído para reduzir as distâncias, permitindo ultrapassar barreiras físicas como rios e montanhas, condicionando a acessibilidade das regiões e, por isso, o seu desenvolvimento económico e social.

 

Actualmente, os transportes, são responsáveis pela crescente mobilidade das pessoas para os empregos, nas deslocações quotidianas, nas viagens de turismo, promovem o aproveitamento dos recursos endógenos (exploração dos recursos locais). Etc.


  • Facilitam o desenvolvimento do comércio e das actividades produtivas;

  • Permitem a difusão de ideias, de culturas e de técnicas;

  • Estruturam o espaço urbano (cidades que crescem, serviços, comércio, industriais e urbanas que se expandem, etc.);

  • Promovem a troca de produtos, bens, pessoas, informação (interacção espacial) entre as diversas regiões dentro do país e entre os diferentes povos do mundo;

  • Promovem as actividades económicas e sociais, permitindo a implantação da indústria, o alargamento dos mercados (intensificam as trocas comerciais) e o aumento da produção;

  • Geram uma multiplicidade de serviços e de comércio e actividades produtivas;

  • Criam emprego;

  • Facilitam a divisão internacional do trabalho;

  • Flexibilizam a localização das actividades económicas;

  • Permitem uma melhor e mais rápida distribuição de bens (produtos, equipamentos e matérias-primas) e serviços, traduzindo-se na subida do nível médio de vida da população;

  • Permitem a mobilidade da população (casa / trabalho, viagens de negócios, turismo...);

  • Facilitam o intercâmbio de técnicas e constituem um factor de aproximação de povos e culturas;

  • Quebram o isolamento das regiões desfavorecidas;

  • Atenuam as assimetrias socioeconómicas regionais;

  • Permitindo a especialização, o aumento de rendimento, de produtividade e dispersão das actividades económicas, permitem o desenvolvimento integral das diferentes regiões;

Antes da Revolução Industrial, as comunicações e os transportes eram lentos e pouco seguros. Os fluxos comerciais, as viagens e o conhecimento de outros lugares eram muito limitados. A evolução dos transportes e das comunicações tem sido tão rápida que quase podemos afirmar que o ser humano vence distâncias, dando-nos a sensação de que a distância física diminuiu, "encolhendo" o Mundo.

 

A modernização dos transportes modificou a noção de distância. Antigamente a distância física  media-se em termos absolutos (distância em quilómetros), na actualidade mede-se em termos relativos (distância-relativa): distância-tempo e distância-custo).

 

A maior velocidade dos transportes permitiu diminuir a distância-tempo (corresponde ao tempo utilizado para percorrer uma determinada distância). A maior capacidade de carga dos transportes e a diminuição dos custos permitiram reduzir a distância-custo (corresponde ao custo associado a uma determinada distância).

 

A acessibilidade (maior ou menor facilidade com que se atinge um local; depende do tipo de transporte, das condições da via, da intensidade do tráfego e dos custos associados) dos lugares pode ser medida utilizando os indicadores distância-tempo e distância-custo.

A análise das vantagens e das desvantagens de cada modo de transporte permite tornar as decisões mais adequadas. Estas devem ter em conta os seguintes aspectos:

 

Distância-custo - relacionar a disponibilidade económica com o tipo de mercadoria a transportar. Esta opção pode condicionar os lucros de uma empresa ou o orçamento de uma família que vai de férias, por exemplo. Para o transporte de passageiros, é preciso, então, arranjar uma solução de compromisso entre a disponibilidade económica e a distância relativamente ao destino. Para as
mercadorias, é sempre uma questão de competitividade da mercadoria: umntransporte mais caro vai fazer aumentar o preço final da mercadoria e, consequentemente, diminuir a sua competitividade.

Distância-tempo - verificar a urgência do transporte e tentar responder às questões sobre a perecibilidade das merca­dorias ou os constrangimentos de tempo dos passageiros.

 

Fiabilidade ou o nível de segurança - escolher transportes especializados em função de necessidades específicas no transporte de algumas mercadorias. Por exemplo, é preciso garantir condições de segurança no transporte de combustíveis, lixos tóxicos, etc. Por outro lado, no transporte de alimentos, a perecibilidade da mercadoria é um aspecto da máxima importância.

 

As principais redes de transporte utilizadas para o estabelecimento de ligações são: a rede rodoviária, a rede ferroviária, a rede marítima e a rede aérea. A escolha do modo transporte a utilizar depende de vários factores, podendo enunciar-se como os mais importantes o custo do transporte, o tipo de mercadoria a transportar, a distância a vencer, o tempo gasto no percurso e o
tipo de trajecto a percorrer.

 

Migrações animais

 

Uma migração ocorre quando uma população de seres vivos se move de um biótopo para outro, normalmente em busca de melhores condições de vida, seja em termos de alimentação, de temperatura, ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu biótopo.

 

As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótopo.

Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água, anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes.

Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo inverno. Os pássaros migram de lugares frios para quentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Árctico (Sterna paradisaea), que migra do Árctico para o Antárctico e retorna todo ano.

 

Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenómeno, retratado desde os tempos bíblicos.

 

A intervenção humana na migração animal

 

São muitas as actividades humanas que alteram as características dos ecossistemas e cada vez mais estas actividades afectam áreas maiores, a grande distância de onde se produzem e com maior intensidade em função do crescente poder tecnológico e desenvolvimento regional.

As alterações de uso do solo por desflorestação, reflorestações, urbanizações, drenagem, expansão das áreas de regadio, etc., alteram o regime hidrológico e as relações solo - água das encostas, tendo uma repercussão imediata nos caudais em termos totais, distribuição ao longo do ano e na quantidade de sedimentos provocados pela erosão, que se vão depositar no curso de água.

 

No entanto, são as actividades desenvolvidas nas proximidades dos cursos de água e no seu interior, as que têm um maior impacte e mais visível sobre os ecossistemas, alterando profundamente a vida animal que albergam.   

 

As intervenções agressivas sobre estes frágeis ecossistemas, revelam provocar grandes danos, quer em termos hidráulicos, ecológicos e até mesmo económicos, devido aos elevados custos das actuações correctivas após a intervenção, como por exemplo a construção de muros de suporte em taludes das margens para evitar a erosão dos solos.

 

Conclusão



Acho que de facto os migrantes contribuem de forma significativa para o desenvolvimento sócio - económico do país, havendo uma distribuição dos migrantes quer por área de trabalho, quer por sector do trabalho. Dei a conhecer algumas das causas e dos processos inerentes ao fenómeno da migração. Assimilei as principais vagas de imigrantes e os períodos em que estas se inscrevem. A migração é em alguns aspectos quase insignificante quanto à forma como se apresenta na sociedade, mas que de facto é significativa se olharmos o mesmo fenómeno, com aquele olhar que não olha mas que vê e constata.

 

Reflexão

Para onde os humanos migrarão depois? Alguns dizem que é inevitável que, um dia, colonizaremos o espaço. Existem muitas razões pelas quais as pessoas vêem o espaço como um destino de migração: há recursos a serem explorados e há espaço Neste núcleo gerador 6, de Sociedade, Tecnologia e Ciência no quarto domínio de referência  abordamos os temas da migração humana e animal.
Nas migrações humanas perguntei a mim mesma, de onde viemos? como chegamos? onde estamos hoje? para onde iremos? O estudo dos padrões da migração dos humanos dá-nos uma ideia do desenvolvimento da civilização humana e mostra-nos os padrões da existência humana. O estudo da migração moderna ajuda-nos a compreender os complexos sistemas económicos e pode nos oferecer uma maneira de garantir a sobrevivência futura da raça humana.Uma população de seres humanos que vive em uma determinada área enfrenta algumas pressões. Essas pressões dependem do tamanho da população, dos recursos disponíveis e da capacidade da comunidade de explorar tais recursos. Sendo os mais comuns a alimentação, o espaço, o tempo e o clima, guerra e política, economia e o espírito humano.

 As pessoas têm um desejo natural de explorar e colonizar novos territórios. Mesmo quando não impulsionados pela fome, política ou economia, os seres humanos migram.A migração no mundo moderno tem uma diferença importante das formas anteriores: as fronteiras nacionais. As fronteiras impedem tentativas de migração, limitam a migração a certos grupos ou cotas e restringem a migração a certas classes económicas. Embora a migração ainda seja guiada pelas mesmas pressões básicas, agora, também é moldada artificialmente por forças políticas.

A maioria das migrações modernas segue padrões económicos. As pessoas estão sempre a procurar oportunidades económicas
melhores. Para as pessoas viverem, um problema que aumenta na Terra, à medida que a população mundial cresce. Os animais cruzam enormes distâncias, guiam-se, muitas vezes, pelas estrelas, como os antigos navegadores, chegam ao destino, onde passam pequena temporada e retornam ao ponto de partida. A migração é uma característica de algumas espécies animais e tem uma finalidade específica. Em alguns casos, porém, os motivos dessa mobilização em massa ainda são obscuros aos zoólogos.

O deslocamento de animais de uma região para outra sempre instigou o homem. Observamos esse processo migratório acontecendo com frequência em determinados períodos. Em certas regiões, nos meses frios do ano, há uma redução da luminosidade, porque os raios solares não incidem perpendicularmente sobre a Terra. Isso, aliado a outros factores ambientais, causa uma diminuição na quantidade de alimento disponível para o ecossistema, o que obriga os animais a buscar locais com maior fartura e variedade de
nutrientes.

Entre os factores que auxiliam a orientação destacam-se, conforme a espécie, as características do relevo, a posição do sol
nas migradoras diurnas ou do eixo estrelar de rotação nas nocturnas e a sensibilidade ao campo magnético. Antes das sessões tinha alguns conhecimentos sobre os temas abordados. No decorrer das sessões aprofundei os meus conhecimentos sobre os temas e a sua importância no mundo em que vivemos.

No decorrer das sessões todas as dúvidas que foram surgindo foram prontamente dissipadas pelo formador.

A estratégia aplicada pelo formador Carlos Moás foi boa pois no final das sessões não tinha qualquer dúvida sobre os temas abordados.

 

Webgrafia